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ES não vai obrigar uso de máscara, mas recomenda em locais fechados

ES não vai obrigar uso de máscara, mas recomenda em locais fechados

Equipamento segue obrigatório somente em serviços de saúde e asilos; Sesa reforça pedido para utilização também em transportes públicos devido ao aumento de casos

Publicado em 6 de junho de 2022 às 17:32

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Diante da quinta fase de expansão da pandemia no Espírito Santo, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) afirmou que não vê necessidade de ampliar a obrigatoriedade das máscaras, mas reforçou o pedido para elas serem usadas — principalmente no transporte público e em lugares fechados ou com aglomerações.

Em coletiva nesta segunda-feira (6), o subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, ressaltou que a recomendação é a mesma desde 6 de abril deste ano, quando o governo do Estado acabou com a exigência do comprovante de vacinação e com a obrigação do equipamento de proteção individual, de maneira generalizada.

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As máscaras seguem obrigatórias nos serviços de saúde e nas instituições de longa permanência. No restante, é uma recomendação, em especial para idosos e imunossuprimidos

Luiz Carlos Reblin
Subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde da Sesa
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A orientação foi enfatizada pelo secretário Nésio Fernandes em vários momentos da coletiva. "Há uma recomendação explícita. Em 2020 já comentávamos que as máscaras poderiam se incorporar à cultura do brasileiro, principalmente na época de sazonalidade das doenças respiratórias", lembrou.

Ele também defendeu que o atual momento da pandemia — de crescimento de casos da Covid-19 — requer comportamento diferenciado. "Pedimos para que as pessoas não subestimem sintomas leves, achando que é um quadro de alergia. Procurem os testes e façam o isolamento", afirmou.

CORONAVÍRUS NO ES: A QUINTA FASE DE EXPANSÃO

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, a nova fase de expansão da pandemia já perdura há seis semanas no Espírito Santo. A expectativa é que ela se estenda até o final deste mês de junho — com um provável aumento de internações e mortes — e apresente queda ao longo de julho.

"Até a quinta semana, os casos dobravam a cada 14 dias. Já na última semana, eles dobraram em apenas sete dias. Tivemos também uma positividade que saiu de menos de 10% para 19% em apenas uma semana, mas ainda sem impacto significativo na procura por leitos", detalhou Nésio.

Dados relativos a maio ajudam a entender o atual momento. No último mês, o Estado teve um aumento de 24% nas infecções, se comparado a abril. Ao mesmo tempo, os óbitos apresentaram uma redução de 67%. Em números absolutos, maio terminou com cerca de 7 mil casos e 18 mortes.

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