Prevista para chegar à população capixaba em março, e depois adiada para o início do segundo semestre deste ano, a Carteira de Identidade Nacional (CIN) deve começar a ser emitida somente no final de 2023, segundo a Polícia Civil (PC-ES). A Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC) afirma que o adiamento é resultado da necessidade de ajustes nos sistemas e mudanças na estrutura federal.
"Devido à adaptação ao novo sistema de verificação e análise biométrica —Sistema Automatizado de Identificação Biométrica (ABIS) —, da perícia da Polícia Civil, foi necessário dar maior atenção ao modelo atual de RG, por meio de ajustes e adaptações de sistemas, fluxos e procedimentos", diz, em nota.
Além disso, a polícia atribuiu o atraso a mudanças no âmbito federal. "Vale destacar, também, que houve uma alteração na arquitetura do sistema pelo governo federal, o que demandou diversas reuniões e estudos para definição de como a modelagem proposta seria incorporada ao sistema de identificação civil vigente no Estado do Espírito Santo."
Ainda segundo o comunicado, já há uma equipe especializada para implantação e as atividades serão retomadas com mais intensidade ainda esta semana. A previsão, então, é que as primeiras carteiras no novo modelo sejam impressas no final do ano, em regime de experimentação, expandindo gradualmente para toda a população durante o ano de 2024.
De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, até o momento, já foram emitidas mais de 1,5 milhão de CINs em 12 estados. São eles: Acre, Alagoas, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Você sabe de cor o número do RG, CPF, passaporte e carteira de trabalho? Mesmo se a resposta for sim, essa não é uma tarefa fácil. A Carteira de Identidade Nacional (CIN) tem a proposta de, futuramente, reunir vários documentos de identificação em um só, com o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF).
A tendência é que todos os institutos de identificação dos Estados brasileiros atuem de forma integrada. De acordo com governo, o objetivo é levar a cada pessoa o acesso à participação em uma plataforma digital que o acompanhará por toda vida e a uma "carteira de identidade considerada o documento mais seguro do Brasil e um dos mais seguros do mundo", diz texto publicado no site do pasta.
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