Com a volta às aulas presenciais marcadas para outubro na rede estadual de ensino, o governo do Espírito Santo estuda a possibilidade de contratar professores para substituir aqueles docentes que têm comorbidades e, assim, estão dentro do grupo de risco da Covid-19. A alternativa foi divulgada nesta sexta-feira (25) na coletiva de imprensa virtual que anunciou a reabertura das escolas.
De acordo o secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, foi feita uma pesquisa que identificou cerca de 1 mil professores da rede estadual que estão no grupo de risco. "Foi um processo autodeclaratório, então entendo que pode não ter havido a declaração por parte de todos os professores. Quem respondeu indicando que tinha comorbidade precisa trazer seus laudos, seguindo uma determinação da área de recursos do humanos do governo", disse.
Nem todos serão substituídos. De Angelo explicou que serão analisadas situações em que é possível que estes professores realizem o trabalho na escola de forma remota, como já acontece agora. A definição vai depender da particularidade de cada escola e da modalidade de ensino ofertada.
Na entrevista, o governador Renato Casagrande ainda lembrou outras ferramentas, além da possível contratação, para proteção de professores e alunos. "Estamos tomando todas as medidas para professores e alunos poderem voltar, como o censo, os EPIs, divisão de turmas e sistema híbrido com opção por atividades remotas. Então estamos com toda a segurança científica e técnica para podermos dar esse passo que estamos dando."
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