Daqui a aproximadamente dois meses, em outubro, o Espírito Santo pode passar a viver uma situação equivalente à fase de transmissão local do novo coronavírus etapa do início da pandemia, caracterizada pela possibilidade de identificar por quem cada pessoa foi infectada.
O subsecretário de vigilância epidemiológica, Luiz Carlos Reblin revelou a expectativa durante uma entrevista concedida na tarde desta terça-feira (11), ao jornalista Fábio Botacin, da CBN Vitória. Durante a fala, ele também resumiu o que é esperado para o próximo trimestre no Estado.
Por causa das diferentes fases da pandemia ao longo do território capixaba, a Região Metropolitana já deve vivenciar a fase de maior monitoramento da doença em setembro. A partir dessa identificação, vemos quem são os contatos do infectado, testamos todos e mantemos o isolamento, explicou o subsecretário.
Em todo o Estado, esse acompanhamento deverá ser feito por meio das equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF). Esse trabalho do início da pandemia vai voltar. É assim que vamos manter a doença sob controle, até que haja uma vacina ou um medicamento, afirmou Reblin.
A previsão para outubro funciona como um complemento de outras expectativas sobre os próximos dois meses, anunciadas anteriormente pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). Na semana passada, o secretário Nésio Fernandes adiantou que agosto seria um período de transição para o Espírito Santo.
Já setembro, deve ser um período no qual devem ser adotadas novas medidas de flexibilização, liberando o funcionamento de mais atividades sociais e econômicas acompanhadas da queda do número de novos casos e óbitos pelo novo coronavírus, em todo o Estado.
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