Após mais de um ano entre idas e vindas das aulas presenciais devido às ondas de transmissão do coronavírus, o governo estadual deverá retomar a obrigatoriedade dos alunos em sala de aula no segundo semestre deste ano.
A afirmação foi do secretário de Saúde, Nésio Fernandes, durante a coletiva virtual realizada na tarde desta segunda-feira (28). O objetivo é dar início a uma transição segura e gradativa das atividades sociais e econômicas.
"Nós estamos falando da possibilidade concreta de, no segundo semestre, por exemplo, avançarmos com um passo importantíssimo para a juventude capixaba: a retomada da obrigatoriedade do ensino presencial. No solo espírito-santense, a persistência de uma estratégia que possa retornar a atividade educacional à centralidade que ela tem no papel, tanto no desenvolvimento da vida da juventude e das crianças, mas também vinculada ao futuro do nosso Estado", pontuou o secretário.
O fechamento das escolas foi descrito por Nésio Fernandes como "uma das maiores violências da pandemia sobre a sociedade contemporânea". Ele explicou que, agora, é uma fase de adaptação e de tentar viver o mais próximo da normalidade, fatos que só foram possíveis devido à vacinação contra a Covid-19.
"Nós reconhecemos que, com um avanço pleno da imunização, somado à necessária adoção do uso das máscaras, dos protocolos e, principalmente, de um cenário de real testagem em massa, nós devemos viver, no segundo semestre deste ano, um período de maior robustez na retomada das atividades sociais e econômicas. A vacinação é uma medida de prevenção primária sanitária, cientificamente comprovada, segura, e que permite que os gestores e autoridades consigam fazer desenhos e apresentar cenários futuros de maior amplitude da retomada das atividades", enfatizou Fernandes.
As aulas presenciais nas escolas públicas e privadas do Espírito Santo foram autorizadas pelo governo em todo o Estado, independentemente da classificação de risco, desde o último dia 21. A medida contempla todos os níveis de escolaridade, do ensino infantil ao ensino superior, com a adoção de protocolos de segurança, como distanciamento mínimo exigido (1,5 metro) entre as pessoas nas salas de aula e o uso de máscara.
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