A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) decidiu restringir a venda de bebidas alcoólicas nos finais de semana e feriados no Espírito Santo, em mais uma tentativa de reduzir aglomerações, como é recomendado no combate ao coronavírus.
Através de uma portaria, assinada pelo secretário Nésio Fernandes e publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado, a pasta proibiu a comercialização de bebidas nesses dias em lojas de conveniência e em distribuidoras.
Durante a semana, nos dias úteis, a venda só sera permitida do meio-dia às 16 horas. Até então, só estava vedado o consumo presencial nesses pontos, norma que continua valendo. As novas regras, de acordo com a portaria, começam a vigorar a partir desta segunda-feira (22). Procurada pela reportagem de A Gazeta, a assessoria da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que a medida não incluiu a venda por delivery, que segue valendo.
Também continua proibido o funcionamento presencial dos bares, que não podem abrir as portas há três meses, embora seja flagrante o desrespeito ainda em muitos locais. O Sindicato dos Restaurantes, Bares e Similares do Espírito Santo (Sindbares) estima que a crise pode levar 4 mil estabelecimentos do setor a fechar suas portas e calcula que já houve 25 mil demissões.
Além desses pontos, continua vedada a abertura de cinemas, teatros, museus, boates, casas de shows, espaços culturais e afins até pelo menos o dia 30 de junho de 2020.
Essas medidas buscam reduzir a interação social. O índice de isolamento social no Espírito Santo registrou nesta sexta-feira (19) o nível mais baixo desde o dia 18 de março.
De acordo com levantamento desenvolvido pela Inloco, empresa de tecnologia que usa dados enviados por aplicativos para acompanhar o deslocamento dos usuários, apenas 35,3% dos capixabas respeitaram as regras de isolamento social.
"Fica vedado em lojas de conveniência e em distribuidoras de bebida:
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta