O governo do Espírito Santo defende que o intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina da Pfizer — que atualmente é de 90 dias — seja diminuído para oito semanas (56 dias). A defesa da antecipação tornou-se pública durante uma coletiva de imprensa realizada na tarde desta segunda-feira (16).
À frente da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o secretário Nésio Fernandes informou que a posição foi apresentada ao Ministério da Saúde e ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) em uma reunião feita horas antes. Na bula do imunizante, o intervalo sugerido é de 21 dias.
Segundo o secretário, o governo federal se mostrou receptivo à antecipação e uma decisão deve ser tomada em breve. "O Ministério da Saúde vai se manifestar nos próximos dias e devemos ter autorização para a aplicação da D2 da Pfizer em um intervalo menor na população de todo o país", disse.
Em julho, o ministro Marcelo Queiroga afirmou que a pasta estudava reduzir para três semanas o prazo para aplicação da segunda dose do imunizante. Na época, porém, ele esclareceu que a mudança seria colocada em prática apenas após toda a população adulta ser alcançada com uma dose de vacina.
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