Além de obras diversas dentro do planejamento estratégico para a gestão 2023-2026, o governo do Estado também anunciou, nesta terça-feira (28), a ampliação e oferta de serviços em diversas áreas, inclusive na assistência social. Entre as ações previstas estão a implementação de um restaurante popular e de um programa de atendimento a idosos e pessoas com deficiência.
Os restaurantes populares ofertam refeições a preços acessíveis à população de baixa renda e pessoas em situação de vulnerabilidade social ou insegurança alimentar e nutricional.
No momento, a previsão é de que o Estado instale apenas uma unidade, mas, de acordo com a subsecretária de Estado de Assistência Social, Nilda Sartório, ainda não foi definido qual município receberá o restaurante.
“Em alguns municípios existe, outros encerraram o restaurante popular. Não tem mais em Cachoeiro, não tem mais em Vitória. A informação que eu tenho é que Vitória vai implantar ainda esse ano. E o Estado vai entrar com o restaurante popular até para dar cobertura a essas demandas da sociedade. A gente vai planejar para executar ainda nesse período de 2023 a 2026, mas será um restaurante, por enquanto”, disse Nilda.
Durante evento de lançamento do Planejamento Estratégico 2023-2026, com os principais projetos da gestão estadual para o período, o governo do Estado também anunciou a expansão de 15 bancos de alimentos em funcionamento e das cozinhas comunitárias. Não há detalhes, porém.
Ainda na área da assistência social, existe a previsão da implantação de projeto de atendimento a idosos e pessoas com deficiência. Segundo a subsecretária, o programa ainda está em desenvolvimento, mas o que se busca é uma alternativa ao acolhimento institucional desse público.
“Hoje, nós temos as instituições de longa permanência para idosos e também algumas unidades de acolhimento para pessoa com deficiência. Estamos pensando como alternativa a esse acolhimento institucional algumas ações para dar suporte à família no domicílio, para não tirar essas pessoas do seio familiar. É uma ação muito importante que a gente está começando a planejar e quer implantar entre 2023 e 2024”, esclareceu Nilda.
Entre as alternativas estudadas, estão a transferência de renda para auxiliar as famílias na contratação de um cuidador ou a criação de um banco de cuidadores que poderão dar suporte domiciliar.
“Às vezes, alguém na família fica por conta da pessoa com deficiência, do idoso. Ela não pode sair para ir ao médico, não pode sair para fazer uma compra, para nada. Então, se ela tem essa possibilidade, esse suporte, tem mais possibilidades. É uma alternativa ao acolhimento e institucional, que é estar no abrigo. Ainda está em planejamento, sem prazo, mas a gente quer o mais rápido possível, porque está com muita demanda para acolhimento institucional.”
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