O Espírito Santo pretende realizar 100 mil cirurgias eletivas pelo SUS até o final de 2022, nos nove meses restantes do ano a partir do dia 1º de abril, quando elas voltarão a ser realizadas. A suspensão desses procedimentos havia sido determinada no dia 30 de janeiro deste ano, em virtude do aumento de casos da Covid-19 naquele momento. A retomada foi divulgada no último dia 21, mas os detalhes só foram passados durante pronunciamento do secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, e do subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, na tarde desta quarta-feira (16).
Segundo o secretário Nésio Fernades, o objetivo é realizar, no período de nove meses, a quantidade de cirurgias que geralmente são feitas ao longo de um ano no Estado. "Nós também, durante o enfrentamento da pandemia, tivemos momentos importantes de redução da oferta de cirurgias eletivas. Realizamos, por ano, entre 90 mil e 100 mil cirurgias no SUS. A nossa retomada a partir de 1º de abril pretende realizar 100 mil cirurgias eletivas ordinárias, um reconhecimento da nossa nova possibilidade, por meio de uma rede de serviços que foi fortalecida e ampliada", disse.
Além da meta divulgada, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) também deve realizar um mutirão de procedimentos cirúrgicos eletivos. "O mutirão é outro conceito, são as cirurgias para além da capacidade instalada. Estamos preparando um evento com o governador Renato Casagrande, em que ele vai ampliar, além da retomada, mais cirurgias. Aquilo que seria realizado em 12 meses, queremos fazer em nove meses, com a retomada. O mutirão será adicional", garantiu o secretário.
Aprofundando o assunto, o secretário Nésio Fernandes reconheceu que há fila de espera por essas cirurgias. O secretário pontuou, no entanto, que novas demandas surgem na atenção básica, que é a principal porta de entrada, e devem ser encaminhadas para os hospitais de referência ou para avaliação de especialistas.
A decisão de realizar a grande oferta de procedimentos cirúrgicos, segundo a Sesa, é fruto da aceleração da vacinação completa e da aplicação da dose de reforço em grande parte da população – o Espírito Santo vive um cenário de queda no número de casos de óbitos e internações pela Covid-19.
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