O governo do Espírito Santo quer colocar o Estado novamente na rota de cruzeiros marítimos e vai contratar um estudo da Universidade de São Paulo (USP) para avaliar possibilidades no litoral capixaba.
Na próxima segunda-feira (13), no Palácio Anchieta, será lançada a Rota Estratégica para o Turismo 2035 – agenda de ações de curto, médio e longo prazo para o pleno desenvolvimento do setor turístico até 2035.
Na ocasião, a Secretária de Estado de Turismo (Setur) vai assinar o contrato com a USP, que realizará uma pesquisa buscando alternativas para o fluxo de cruzeiros no Estado. O estudo é necessário para avaliar a viabilidade técnica para a parada dos cruzeiros e checar a inclusão do Espírito Santo na rota dos grandes navios.
Conforme explicou a Setur, o estudo vai buscar alternativas na Baía de Vitória, mas o desembarque dos turistas não necessariamente vai ocorrer no espaço do porto da Capital. A pasta cita exemplos como em Fernando de Noronha (PE) e Búzios (RJ), onde as embarcações ficam em alto-mar e os turistas são levados em outros barcos até terra firme.
Existe também a expectativa da Fecomércio de que a parada dos navios ocorra no Hotel Senac, na Ilha do Boi, em Vitória, como noticiado em maio deste ano pelo colunista Leonel Ximenes, de A Gazeta.
Para o secretário de Estado do Turismo, Weverson Meireles, as condições são favoráveis ao crescimento do turismo náutico no Estado.
“Com nossa contratação dos estudos de viabilidade de cruzeiros, planejamento e parcerias estratégicas, é possível criar um ambiente favorável ao crescimento do turismo e consolidar o Estado como um destino de excelência para os amantes do mar e atividades náuticas” disse.
“A colaboração entre os setores público e privado é fundamental para impulsionar o turismo no estado e atrair cada vez mais visitantes interessados nas belezas naturais e nas atividades náuticas oferecidas pelo Espírito Santo” concluiu.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta