Um novo lote de vacinas do laboratório Pfizer contra a Covid-19 chega nesta segunda-feira (10) ao Espírito Santo. A informação é do governador Renato Casagrande, que comunicou via redes sociais, que o lote enviado pelo Ministério da Saúde deve conter 23.400 doses.
A divulgação do governador também veio com um alerta. "Enquanto não há vacinas para todos é necessário que continuemos colaborando para salvar vidas", enfatizou Casagrande.
Esta será a segunda remessa de imunizantes da Pfizer que chega ao Estado. O lote anterior continha pouco mais de 10 mil doses.
No dia 3, o Espírito Santo recebeu a primeira remessa de doses de vacinas da Pfizer contra a Covid-19. O Ministério da Saúde enviou 10.530 doses ao estado que foram destinadas à capital Vitória, seguindo as orientações do Plano Nacional de Imunização.
Devido às especificidades de armazenamento dos imunizantes, as doses foram acondicionadas em duas câmaras refrigeradas na Central Estadual de Rede de Frio, na qual a Secretaria de Saúde de Vitória pode fazer a retirada para os pontos estratégicos de vacinação ao longo da semana.
Um estudo conduzido em Israel junto a profissionais da área de saúde e publicado no Journal of the American Medical Association (Jama) mostrou que a vacina contra a Covid-19 produzida pela Pfizer reduziu as infecções sintomáticas pela doença em 97%, ao passo em que diminuiu as assintomáticas em 86%.
O estudo foi conduzido junto a 6.710 profissionais da área de saúde, dos quais 5.953 receberam ao menos uma dose da vacina, 5.517 receberam as duas doses e 757 não foram vacinados. Eles foram acompanhados por um período de 63 dias, entre 20 de dezembro de 2020 e 25 de fevereiro de 2021.
Entre aqueles que foram totalmente imunizados, com duas doses, a infecção sintomática por SARS-CoV-2 ocorreu em 8 profissionais, enquanto esteve presente em 38 que não foram vacinados (taxa de incidência de 4,7 e 149,8 por 100 mil pessoas, respectivamente). Isso representa uma razão de 0,03 (com 95% de confiança) ou 97% de eficácia.
Já a infecção assintomática por SARS-CoV-2 ocorreu em 19 profissionais de saúde totalmente vacinados e 17 profissionais de saúde não vacinados - taxa de incidência de 11,3 a 67,0 por 100 mil pessoas, respectivamente, numa razão de 0,14, o que resulta nos 86% de eficiência.
Assim, o estudo conclui que, entre os profissionais de saúde de um centro de saúde em Tel Aviv, Israel, a vacina da Pfizer em comparação com nenhuma vacina foi associada a uma incidência significativamente menor de infecção por Covid-19 sintomática e assintomática mais de 7 dias após a segunda dose.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta