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ES registra aumento de mortos e feridos em acidentes na BR 101 Sul

ES registra aumento de mortos e feridos em acidentes na BR 101 Sul

Somente de janeiro até o dia 15 de abril deste ano, 11 pessoas já morreram no trecho sul da rodovia federal, quase o dobro de mortes registradas no mesmo período do ano passado

Publicado em 18 de abril de 2024 às 13:28

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Acidente deixou os veículos totalmente destruídos.
Acidente deixou os veículos totalmente destruídos. (Matheus Martins)

O número de feridos e mortos em acidentes de trânsito na BR 101 no Sul do Espírito Santo cresceu. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), de janeiro até a primeira quinzena de abril deste ano o número de mortes quase dobrou em relação ao mesmo período do ano passado: 11 pessoas faleceram em 2024, contra seis em 2023. A corporação aponta a imperícia e a imprudência como causas dessas ocorrências.

A BR 101 é uma das rodovias mais importantes do Estado e boa parte dela está no trecho sul. O percurso é também perigoso. Neste ano, 62 acidentes foram registrados e 97 pessoas ficaram feridas. Em 2023, aconteceram 70 batidas, mais que as de 2023 no período até a primeira quinzena de abril, com 96 vítimas socorridas com vida. 

Um dos últimos graves acidentes aconteceu em Presidente Kennedy, no último sábado (13), quando cinco pessoas de uma família que vinha do Rio de Janeiro se envolveu em uma batida com duas carretas e outro veículo.

Segundo a PRF, as maiores causas de acidente ainda são: negligência, ou seja, a falta de cuidado ao dirigir; a imprudência, quando o motorista escolhe não respeitar as leis de trânsito e sinalização, e a imperícia, quando o condutor não possui conhecimento ou prática para realizar uma manobra ou ultrapassem e acaba colidindo.

Para o inspetor da PRF Wagner Motta, a rodovia federal esconde muitos perigos, mas o motorista deve ser prudente. “Usar celular ao dirigir aumenta o risco de colisão em 23 vezes, dirigir alcoolizado, aumenta em 300% o risco de morte. Não é segredo para ninguém que o álcool compromete a capacidade do condutor em tomar decisão, em dirigir de forma segura e plena”, disse Motta em entrevista à repórter Alice Sousa, da TV Gazeta Sul.

Quem está há 45 anos circulando pelas estradas do país e nunca sofreu uma batida, dá a dica. “A gente tem que dirigir menos a noite e respeitar a sinalização, tem que pensar na hora que sair de casa na intenção de voltar para ver nossa família”, disse o caminhoneiro Sérgio Pontes Schayder.

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