> >
ES registra pior nível de isolamento social desde início da pandemia

ES registra pior nível de isolamento social desde início da pandemia

Atravessando o pior período em relação ao número de mortes e novos casos de Covid-19, o Estado registrou índice abaixo de 44,68% na última sexta-feira (5), o mais baixo desde que o isolamento social passou a ser medido

Publicado em 8 de junho de 2020 às 09:25

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Curva da Jurema lotada durante pedido de isolamento social
Mesmo com a recomendação para que fiquem em casa, a Curva da Jurema, em Vitória esteve lotada no último final de semana. (Reprodução/TV Gazeta)

A sensação de que o número de pessoas que estão permanecendo mais tempo fora de casa aumentou nos últimos dias foi comprovada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), segundo o monitoramento do índice médio de isolamento social no Espírito Santo apontado pelo Painel de Isolamento Social, da Sesa.

Desde o início da medição pelo Estado, a média histórica estadual estava em 46,89%. Na sexta-feira (5) – data da última atualização – o Painel de Isolamento Social mostrou que o índice ficou em 44,68%, a pior marca já registrada, muito longe dos 70% recomendado e estipulado pelo próprio Painel.

A elevação do número de pessoas nas ruas e também o nível alto de ocupação dos leitos de UTI da rede pública convergem em outro dado preocupante: O Espírito Santo não tem mais nenhuma cidade em risco baixo de acordo com a Matriz de Risco Ampliada do ES. Dos 78 municípios, 36 estão em risco alto e os 42 restantes estão classificados com nível moderado.

Enquanto a população segue indo às ruas, o Espírito Santo segue, incessantemente, enterrando mais pessoas. Coincidentemente, a mesma sexta-feira registrou o recorde de óbitos por Covid-19. Foram 53 óbitos registrados. Nos dois dias seguintes somados, mais 42 pessoas perderam a vida para a doença – 16 no sábado (6) e 26 no domingo (7).

Este vídeo pode te interessar

O índice é aferido por meio dos dados informados pelas quatro principais operadoras telefônicas do país e repassados aos respectivos Estados e municípios.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais