A Secretaria do Estado de Saúde (Sesa) divulgou nesta quinta-feira (7) os casos de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes egypt, notificados no Espírito Santo durante o ano de 2020. De acordo com o boletim da pasta, foram registradas 44.978 suspeitas de contaminação, sendo que 11 pessoas morreram.
No relatório da Sesa consta ainda que a semana epidemiológica com o maior número de casos registrados foi a 11, entre os dias oito e 14 de março, na qual 2.617 pessoas foram infectadas. Já o período com a menor incidência foi justamente a última semana epidemiológica analisada, entre os dias 27 de dezembro de 2020 e 2 de janeiro de 2021, que teve 30 registros de novos casos.
Os 44.978 casos de dengue no Estado no ano passado representam uma redução de 44,2% em relação a 2019, que teve 79.245 pessoas sendo contaminadas pela doença. Esta, inclusive, foi a pior crise epidêmica de dengue desde 2013, que ainda matou 43 pessoas.
A Sesa também divulgou os números de casos suspeitos de zika e chikungunya, doenças que também possuem o Aedes egypt como vetor. As informações da pasta dão conta de que 1.597 pessoas foram contaminadas pelo zika vírus no Espírito Santo em 2020, sem nenhuma morte no período. Já em relação a chikungunya, foram 15.624 notificações, com três mortes confirmadas.
O mosquito Aedes egypt, vetor dessas doenças, deixa ovos em latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água sem cobertura, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água. Por isso, o cuidado com o combate ao mosquito é fundamental.
Algumas ações são fundamentais para a prevenção da contaminação das três doenças. Confira abaixo:
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