O Espírito Santo tem mais de 1 milhão de doentes crônicos no grupo de risco do coronavírus. Ao todo 1,192 milhão equivalente a 27,5% da população capixaba informaram em outubro ter alguma doença preexistente, principalmente comorbidades que elevam o risco de desenvolver a forma mais grave da Covid-19, sendo a hipertensão (14,1%) a mais frequente.
Outras doenças crônicas registradas foram asma ou bronquite ou enfisema (6,3%); diabetes (5,4%); doenças do coração (2,7%); e câncer (0,9%).
Outras doenças crônicas registradas foram asma ou bronquite ou enfisema (6,3%); diabetes (5,4%); doenças do coração (2,7%); e câncer (0,9%). Dentre as pessoas com alguma doença crônica, 38 mil (4,0%) testaram positivo para Covid-19, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Covid (Pnad Covid), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A Pnad mostra ainda que, embora em quase todos os domicílios do Estado tenha sido verificada a existência de itens básicos de higiene e proteção, como sabão, álcool 70% e máscara, entre setembro e outubro, subiu de 111 mil para 142 mil o número de pessoas que não adotaram qualquer medida de distanciamento social no Espírito Santo, como forma de prevenção à Covid-19.
Esse grupo já representa 3,5% da população capixaba. Já o número de pessoas rigorosamente isoladas durante a pandemia do novo coronavírus caiu de 655 mil (16,1%) para 544 mil (13,4%) no mesmo período.
Um reflexo dessa movimentação pode ser o retorno das aulas presenciais autorizados no início de outubro pelo governo estadual. Das 862 mil pessoas com idades entre 6 e 29 anos que frequentavam escola ou universidade, 89,9% (775 mil) tiveram atividades escolares disponibilizadas em outubro, segundo a Pnad. No mesmo mês, também foram autorizados pequenos eventos, com no máximo 300 pessoas no Estado.
A circulação de pessoas, também fez aumentar o contágio. Em outubro, pelo menos um morador em 10 mil lares (0,7% do total no Estado) teve sintomas relacionados à Covid-19 naquele mês. Em 3 mil (34,8%) desses domicílios, havia a presença de idosos entre os moradores.
O número de pessoas com algum sintoma gripal chegou a cerca de 117 mil pessoas (2,9% da população), sendo que 12 mil apresentaram sintomas conjugados de síndrome gripal, isto é, mais de um sintoma com possível associação à Covid-19.
Das pessoas que relataram sintomas como perda de cheiro ou sabor ou febre, tosse e dificuldade de respirar ou febre, tosse e dor no peito), 48,5% (6 mil pessoas) procuraram atendimento em estabelecimento de saúde. Entre as pessoas com sintomas gripais, com possibilidade associação ou não vírus, 32 mil (27,4%) buscaram atendimento.
Em muitos casos, a busca por atendimento médico ocorreu na rede privada. No mês de outubro 1,141 milhão de pessoas (28,1% da população) declararam ter plano de saúde. No mês anterior, eram 1,123 milhão (27,7%).
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