Destacando a importância de manter o uso de máscara e do distanciamento social, o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, disse que o Espírito Santo vive uma tendência de queda sustentada de casos, internações e mortes provocados pela Covid-19.
Ele explicou que o Estado chegou a ter cerca de 200 leitos livres de UTI, usados para atender pacientes com coronavírus. E essa foi uma das condições que permitiu a transferência de doentes dos estados do Amazonas e de Rondônia para a rede de saúde capixaba.
No entanto, Nésio alertou que, embora haja queda desses dados em fevereiro, a expectativa é de aumento de casos de doenças respiratórias nos meses de março e abril, principalmente em unidades pediátricas. Por isso, a estratégia da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) será ampliar a testagem de casos suspeitos de Covid-19.
Há pelo menos seis semanas a taxa de transmissão do coronavírus na Grande Vitória tem se mantido abaixo de 1. Essa estabilidade está repercutindo na taxa estadual. Mas, na avaliação do governo estadual, o mês de fevereiro poderá ainda representar uma nova fase de alta de registros da pandemia no Espírito Santo se o isolamento social não for cumprido no carnaval.
"Por isso o alerta e toda mobilização social das instituições, do comércio, da indústria e de todos os atores sociais da economia para que a gente mantenha a disciplina no uso das máscaras, na etiqueta respiratória, limpeza das superfícies, além de evitar a aglomeração de pessoas, para consolidar essa tendência de queda", orientou o secretário.
Nésio e o subsecretário de Estado da Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, comentaram sobre a proibição de eventos festivos durante o carnaval. Em um esforço conjunto com as ações do Estado, diversas prefeituras anunciaram as medidas restritivas e punitivas para evitar aglomerações no período.
"Será obrigatoriamente um carnaval diferente. Não está autorizada a realização de nenhuma festividade coletiva que aglomere pessoas, de nenhum tipo, tanto em bloco de rua, quanto em estabelecimentos privados. Viveremos um carnaval distinto para garantir que não teremos uma repercussão das aglomerações indevidas em casos de internações e óbitos pela Covid-19", reforçou Reblin.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta