Até o próximo mês, o Espírito Santo vai lançar um programa para acelerar a realização de cirurgias eletivas. No OperaES, a previsão é que sejam feitas 110 mil cirurgias eletivas ainda em 2023, número que pode chegar a 130 mil cirurgias por ano ao longo do mandato do governador Renato Casagrande. O projeto foi apresentado durante o Planejamento Estratégico 2023-2026 do governo do Espírito Santo.
Nos planos do governo na área da saúde também está a construção de dois hospitais. Um deles será o "novo Silvio Avidos", em Colatina, com oferta de 260 leitos. O outro previsto é um complexo de saúde na região Norte do Espírito Santo, em São Mateus, incluindo novo hospital com 260 leitos — que vai substituir o Roberto Silvares —, hemocentro, farmácia cidadã e telessaúde, com consultas e exames especializados.
"O nosso objetivo é estruturar a Saúde do Estado e a parceria com os hospitais filantrópicos para que a gente possa resolver grande parte dos problemas na região Noroeste. Lógico que algumas especialidades não tem, a não ser na Grande Vitória. Então, tem especialidade que a gente tem que continuar trazendo para a Grande Vitória", afirmou o governador.
Sobre o hospital em Colatina, o governador informou que atualmente duas áreas estão sendo avaliadas para a construção. O edital será lançado em breve, mas a previsão é que a obra não seja concluída até 2026. O governo também não definiu o que será feito com o hospital atual, podendo ser demolido ou utilizado para outro fim.
O Hospital Geral de Cariacica também será entregue neste governo. Segundo Casagrande, o hospital está 30% pronto. Então, a obra vai ocorrer durante os anos de 2023 e 2024. A previsão é que comece a funcionar em 2025.
O detalhamento da ampliação do número de cirurgias eletivas no Espírito Santo será feito no lançamento do programa OperaES, mas o secretário de Estado da Saúde, Miguel Paulo Neto, adiantou que o objetivo é superar os 100 mil procedimentos feitos no ano passado, que já foi o maior número realizado.
Questionado se será preciso contratar vagas para alcançar esse número, Neto afirmou que o Estado tem quatro formas de realização das cirurgias eletivas: hospitais próprios, convênio com a Fundação Inova, hospitais filantrópicos e ainda a possibilidade de contratar hospitais em regime de mutirão.
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