O Espírito Santo vai adiantar a aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19 da Pfizer para um intervalo de 10 semanas (equivalente a 70 dias). A informação foi divulgada pelo secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, em seu perfil no Twitter. Segundo ele, cerca de 210 mil capixabas estariam aptos a receber o imunizante no novo prazo. Atualmente, o intervalo adotado entre as doses para esta fabricante é de 90 dias no Estado.
O secretário destacou ainda que quase 150 mil pessoas no Estado ainda não retornaram para receber a segunda dose de vacinas contra a Covid-19. Nésio Fernandes também fez menção ao post do governador Renato Casagrande no Twitter, alertando que sexta-feira (27) e sábado (28) serão "os dias da D2".
O governador informou que 360 mil doses de vacinas que previnem a infecção pelo coronavírus recebidas pelo Espírito Santo do Ministério da Saúde foram enviadas aos municípios.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou que vai antecipar o intervalo de aplicação das doses da Pfizer para 10 semanas e explicou que ficou acordado com os municípios a realização de ações para convocar a população para se vacinar, como busca ativa dos que estejam com a segunda dose em atraso.
A secretaria divulgou ainda que, para o mutirão no próximo sábado (28), vai disponibilizar pontos próprios de vacinação para a população, semelhante ao que foi feito no último "Dia D", quando quase 150 mil capixabas foram imunizados contra a Covid-19.
Em coletiva de imprensa realizada no último dia 16, o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, defendeu a redução do intervalo entre a primeira e a segunda doses da Pfizer para oito semanas, o equivalente a 56 dias no Estado. O secretário informou que a posição foi apresentada ao Ministério da Saúde e ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) em uma reunião feita horas antes. Na bula do imunizante, o intervalo sugerido é de 21 dias.
"Defendemos que a população que tenha recebido a vacina há oito semanas já possa receber a segunda dose. Nós consideramos que prazos menores podem não ser adequados por prejudicarem o desempenho do sistema imune. O Ministério da Saúde vai se manifestar nos próximos dias e devemos ter autorização para a aplicação da D2 da Pfizer em um intervalo menor na população de todo o país", disse, na ocasião.
Nesta quarta-feira (25), Nésio Fernandes explicou que mantém a intenção de reduzir o intervalo para 8 semanas, mas o Estado depende da disponibilidade de doses enviadas pelo Ministério da Saúde. "No primeiro minuto que houver doses suficientes, reduziremos o intervalo." No Espírito Santo, a Astrazeneca já é aplicada com ciclo de 10 semanas e, segundo o secretário, será mantido pelo mesmo motivo.
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