Na quinta-feira (13), a Sesa informou que as vacinas estavam previstas para chegar ao Espírito Santo na madrugada de sexta-feira (14) e passou a dinâmica de distribuição e vacinação que foi publicada nesta matéria. Na manhã desta sexta-feira (14), a Sesa informou que as vacinas não chegaram de madrugada. "Teve uma mudança no envio por parte do Ministério da Saúde e serão encaminhadas hoje ao Estado. Ainda não sabemos o horário", diz a nota enviada pela secretaria. Após a publicação, a Latam enviou nota informando nova previsão de voo para Vitória às 12h20 desta sexta-feira (14). O texto foi atualizado.
Cerca de 24 mil doses pediátricas da vacina da Pfizer estavam previstas para chegar ao Espírito Santo no início da madrugada desta sexta-feira (14), mas não chegaram. A Secretaria de Saúde do Espírito Santo (Sesa) informou pela manhã que houve uma mudança no envio por parte do Ministério da Saúde, e as vacinas devem ser encaminhadas ainda hoje. A companhia aérea Latam informou uma nova previsão de voo para Vitória às 12h20.
Esse será o primeiro lote enviado pelo Ministério da Saúde para a vacinação do público de 5 a 11 anos, sendo que a remessa será suficiente para imunizar todas as crianças com comorbidades e deficiências, além de iniciar a imunização da população de 11 anos.
Com a chegada das doses, a campanha de imunização de crianças no Estado será iniciada ainda nesta sexta, em evento que será realizado no Palácio Anchieta, conforme apurou a colunista Letícia Gonçalves, de A Gazeta. Paralelamente a isso, as doses recebidas já serão encaminhadas aos municípios para serem aplicadas nos postos de vacinação a partir de sábado.
A expectativa do Estado é que os próximos lotes sejam maiores que o primeiro para que seja possível acelerar o processo de imunização do público infantil. No Espírito Santo, são 390 mil crianças esperando a proteção.
Em entrevista concedida à TV Gazeta, o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, avaliou que a quantidade de doses pediátricas recebidas neste primeiro lote é baixa, o que "irá colocar um ritmo muito lento na vacinação nas primeiras semanas".
No dia 6 de janeiro, o secretário afirmou que a ordem do governo do Estado é encaminhar as doses aos municípios o mais rápido possível. Não foi informado a quantidade que cada cidade vai receber. A previsão da Sesa é que todas as crianças do Estado recebam a primeira dose até março.
Com a chegada de mais doses futuramente, o governo do Estado espera acelerar a vacinação. Nésio comparou a velocidade do início da imunização de crianças ao processo de vacinação dos adultos. Segundo ele, quanto maior o número de doses, maior a chance de oferta em livre demanda, liberada para todas as idades. Em um primeiro momento, portanto, haverá uma priorização.
A vacinação do público infantil começa quase um mês após autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O órgão autorizou, ainda em dezembro do ano passado, a imunização das crianças, mas o governo federal deixou para anunciar o plano de vacinação apenas no início de janeiro de 2022.
Seguindo orientações do Ministério da Saúde, as crianças serão vacinadas em um esquema semelhante ao que foi usado com adultos. A prioridade será para aquelas crianças com comorbidades. A população infantil localizada em aldeias indígenas e quilombolas também terá prioridade. Depois, a ordem será por idade: os mais velhos entram na fila primeiro.
Ainda não há definição. O secretário Nésio Fernandes comentou que o ideal seria a vacinação por livre demanda, aberta a todas as idades entre 5 a 11 anos. Porém, a estretégia usada depende da quantidade de doses pediátricas disponíveis.
Em entrevista à TV Gazeta, o secretário afirmou que o primeiro lote irá impor um "ritmo muito lento", não sendo possível, por exemplo, abrir o agendamento para todas as idades.
O esquema vacinal será com duas doses, com intervalo de oito semanas entre as aplicações.
Não há necessidade de prescrição médica. Segundo o Ministério da Saúde, será preciso que a criança vá vacinar acompanhada dos pais ou responsáveis ou leve uma autorização por escrito.
A reportagem de A Gazeta demandou a Sesa para saber se há intenção de vacinar as crianças em escolas e creches. A matéria será atualizada assim que houver um retorno.
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