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ES vai receber menos vacinas e imunização vai se concentrar na 2ª dose

ES vai receber menos vacinas e imunização vai se concentrar na 2ª dose

A previsão inicial era de 1,2 milhão de doses de vacinas contra a Covid-19 neste mês, porém estimativa foi reduzida após revisão de remessas feita pelo Ministério da Saúde

Publicado em 15 de julho de 2021 às 02:00

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ES recebe mais vacinas contra a Covid-19
O Espírito Santo recebe doses todas as semanas, mas a previsão para este mês é de redução no volume da remessa. (Ministério da Saúde)
Aline Nunes
Repórter de Cotidiano / [email protected]

A previsão de o Espírito Santo receber cerca de 1,2 milhão doses de vacina contra a Covid-19 ao longo do mês de julho foi frustrada com a revisão do volume de imunizantes que serão enviados para os Estados pelo Ministério da Saúde. Agora, a projeção é de 800 mil doses até o final do mês. 

A nova previsão foi apontada pelo secretário estadual da Saúde, Nésio Fernandes, acrescentando que, com a redução, os municípios capixabas devem se concentrar na aplicação da segunda dose (D2), enquanto a imunização por faixa etária vai diminuir o ritmo. A maioria das cidades do Estado chegou ao grupo dos 30 anos ou mais, e há inclusive locais vacinando população até mais jovem.  

Questionado, então, sobre o momento em que a faixa etária a partir de 18 anos deve ser alcançada com a primeira dose (D1) no Espírito Santo, Nésio Fernandes disse que espera que pelo menos uma parcela desse público seja vacinada no final de agosto. Antes, havia uma expectativa que pudesse começar ainda em julho

A projeção inicial de mais de 1 milhão de doses de vacinas havia sido anunciada pelo secretário no final de junho, após reunião no Ministério da Saúde. 

Desde a gestão do ex-ministro Eduardo Pazuello, o órgão federal faz projeções de remessas para os Estados, que depois são revistas. No último dia 9, o ministério reduziu, pela segunda semana seguida, a previsão de entrega de doses contra a Covid-19 para este mês.  

A projeção de entregas de vacinas é atualizada toda semana pela pasta e, segundo o ministério, nela constam algumas variáveis, como não recebimento dos insumos, questões logísticas e operacionais dos laboratórios, atraso nas entregas das doses prontas e aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

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