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ES vai usar Pfizer como 2ª dose em quem recebeu AstraZeneca na 1ª aplicação

ES vai usar Pfizer como 2ª dose em quem recebeu AstraZeneca na 1ª aplicação

Decisão vale para todo o Espírito Santo; intervalo entre as doses será de oito semanas, ou seja, 56 dias, segundo Secretaria de Saúde

Publicado em 19 de outubro de 2021 às 12:34

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Avião com 842,4 mil doses da Pfizer pousou em São Paulo neste domingo (20)
Com ampla disponibilidade, vacina da Pfizer será usada como segunda dose. (Walterson Rosa/MS)

A Secretaria da Saúde do Espírito Santo (Sesa) vai aplicar, a partir desta terça-feira (19), vacinas da Pfizer como segunda dose em quem recebeu AstraZeneca na primeira aplicação. O anúncio foi feito pelo secretário titular da pasta, Nésio Fernandes, e vale para todos os municípios do Estado.

A adoção desse mecanismo tem relação com a falta de doses de AstraZeneca para completar a vacinação de quem teve acesso a apenas a primeira aplicação até agora. O uso da Pfizer será possível por conta do excedente que permite vacinar adolescentes, idosos e ainda completar o esquema vacinal de quem recebeu o produto envazado pela Fiocruz.

Segundo ele, a decisão, foi baseada por conta da falta de doses do imunizante da AstraZeneca para garantir o esquema vacinal para toda a população do Estado contra a Covid-19. Além disso, há uma ampla disponibilidade da vacina Pfizer.

A segunda dose deverá ser administrada no intervalo adotado para o imunizante utilizado na primeira. No Espírito Santo, o período utilizado para os esquemas vacinais das duas vacinas é de oito semanas, ou seja, 56 dias.

De acordo com a Sesa, usar marcas diferentes de vacinas para imunizar uma mesma pessoa é uma orientação do Ministério da Saúde, subsidiada por discussões realizadas na Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis.

O grupo soltou a Nota Técnica Nº6/2021 que aponta que “considerando dados indicando boa resposta imune em esquemas de intercambialidade, ou seja, quando são usados imunizantes diferentes num mesmo paciente.

Segundo o texto, a segunda dose é importante para assegurar elevada efetividade contra a Covid-19. Diante disso, a organização opta por orientar que em casos, quando não é possível usar dose de um mesmo fabricante - por falta do material ou por conta de contraindicação-, como é o caso de grávidas envolvendo a AstraZeneca, aplique-se de outro imunizante. 

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