O Espírito Santo vai antecipar para a próxima terça-feira (4) o início da campanha nacional de vacinação contra a gripe, que tem como alvo 1,6 milhão de pessoas.
As doses contra a gripe estarão disponíveis nas mais de 700 salas de vacina em todo o Estado. A vacina contra a Influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas do calendário nacional de vacinação.
O objetivo é alcançar uma maior adesão da população, aproveitando a vacinação contra a Covid-19 com as doses bivalentes nos postos. Isso porque as duas vacinas podem ser aplicadas simultaneamente.
A campanha nacional começa em 10 de abril. Diferentemente dos anos anteriores, a campanha terá apenas uma etapa para a participação de todos os públicos definidos como grupo prioritário (veja a lista no fim da reportagem). A previsão para término da campanha é 31 de maio, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
"O objetivo é não perder a oportunidade de imunizarmos a nossa população-alvo. Mantermos seguros contra a gripe e também contra a Covid-19, ajudando assim a reduzir o número de casos graves no Estado e buscando uma cobertura ideal nas duas campanhas", disse o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin.
Em 2022, o Estado alcançou 69,07% de cobertura vacinal referente ao grupo prioritário. Ainda segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, no ano passado, foram confirmados 27 óbitos de síndrome respiratória aguda grave por influenza dos 198 casos registrados. Em 2023, até a semana epidemiológica 12, foram 33 casos confirmados e duas mortes.
Poderão tomar a vacina primeiro aquelas pessoas que se encaixam na lista de grupo prioritário (veja a lista abaixo). A meta de 90% de cobertura vacinal está vinculada aos grupos de crianças, gestantes, puérperas, idosos com 60 anos e mais, povos indígenas, professores e trabalhadores da Saúde.
Em 2022, o Estado alcançou 69,07% na cobertura, sendo que em cada grupo foi: crianças (78%), gestantes (65,01%), puérperas (30,56%), idosos com 60 anos e mais (70,54%), povos indígenas (71,22%), professores (30,29%) e trabalhadores da Saúde (61,79%).
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