Após a decisão das secretarias de Educação de Vitória, Cariacica, Serra e Vila Velha de não retornarem às aulas presenciais nas escolas públicas municipais em fevereiro, o Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Espírito Santo (Sinepe) divulgou comunicado nesta sexta-feira (15) informando que será mantida a volta às aulas presenciais — nas unidades privadas dos municípios classificados como riscos baixo e moderado para a Covid-19 — para o próximo dia 1º de fevereiro.
Em nota, o sindicato afirma que é válido o calendário letivo divulgado no final de 2020 e disponível no site da instituição. "Acompanhando as decisões do Governo do Espírito Santo, reforçamos que as instituições localizadas em municípios que estejam no risco baixo ou moderado para Covid-19 podem permanecer com as atividades presenciais, sendo necessário o fechamento apenas das escolas que estão em municípios com risco alto. Essa avaliação é atualizada semanalmente pelo governo do Estado", discorreu a nota.
Também no comunicado, o Sinepe afirma que, no retorno às atividades presenciais, todas as instituições de ensino devem continuar seguindo rigorosamente os protocolos estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educação e pela Secretaria de Estado da Saúde para garantir que as escolas continuem funcionando de forma segura para alunos, colaboradores, familiares e demais envolvidos.
As secretarias de Educação de Vitória, Cariacica, Serra e Vila Velha decidiram por não retornar às aulas presenciais nas escolas públicas municipais em fevereiro. A decisão foi tomada em reunião envolvendo os secretários das pastas dos municípios nesta quinta-feira (14).
O secretário de Educação da Serra, Alessandro Bermudes, afirmou que, a partir da próxima semana, um comitê será formado reunindo novamente os secretários das pastas, além de representantes de órgãos como o Ministério Público Estadual e outras entidades competentes. Esse comitê, segundo ele, fará reuniões semanais para debater o retorno das atividades escolares.
Bermudes ainda reiterou que o curto tempo de preparo das novas gestões municipais, que tomaram posse no dia 1º de janeiro, em relação à pandemia do coronavírus, dificulta uma tomada de decisão imediata em relação ao assunto. Ele explicou também que cada município tem sua particularidade e, por isso, o retorno às aulas presenciais demanda mais tempo.
A decisão, assinada pelo secretários Juliana Rohsner (Vitória), José Roberto Aguiar (Cariacica), Fabiana Kauark (Vila Velha) e Alessandro Bermudes (Serra), aponta fatores como a adequação dos espaços físicos ao protocolo sanitário, formação de profissionais e quantidade limitada de vacinas para o não retorno às atividades presenciais em fevereiro.
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