Apesar da chegada de uma nova doença, o sistema público de saúde do Espírito Santo conseguiu diminuir o tempo de espera por um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Antes da pandemia, um paciente aguardava, em média, quatro dias por um leito intervalo que já caiu para um dia e meio.
O dado foi divulgado no início da tarde desta segunda-feira (20), em uma entrevista da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). De acordo com o secretário Nésio Fernandes, o indicador continua melhorando e o tempo de espera já está próximo de chegar a um dia e sete horas.
Segundo ele, essa queda se deve aos melhores desempenhos das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e dos Pronto Atendimentos (PAs). Além da ampliação da rede hospitalar e de tecnologias de informação em saúde, que permitiram uma gestão da pandemia que não seria possível no modelo tradicional.
Entretanto, essa evolução não foi capaz de evitar que um idoso infectado pelo novo coronavírus esperasse três dias pela transferência para uma UTI. Nem faz com que especialistas descartem o risco de sobrecarga na rede pública de saúde, principalmente no interior do Estado.
Ainda assim, o Governo Estadual já estuda a possibilidade de remanejar leitos para outras doenças sejam os novos ou aqueles que já foram destinados ao tratamento de pacientes com a Covid-19. Se a tendência de queda da ocupação hospitalar se confirmar, a mudança deve acontecer a partir de agosto.
Atualmente, 75,32% das UTIs do Espírito Santo estão ocupadas representando o segundo aumento diário consecutivo do índice, que considera os leitos do Sistema Único de Saúde (Sus). No último sábado (18), ele chegou a 73,9%: o menor valor dos últimos dois meses. As enfermarias têm taxa de ocupação de 66,84%.
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