O Espírito Santo conquistou a maior nota do Brasil no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) considerando escolas públicas e particulares. Ao lado de Goiás, o Estado alcançou a média de 4,8. Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira (15) pelo Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Indicador principal da educação básica, o Ideb varia numa escala de 0 a 10. O índice é caracterizada a cada dois anos para os anos iniciais e finais dos ensinos fundamental e médio.
Na composição da avaliação do Ideb, O MEC leva em consideração as notas dos estudantes na prova do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que foi aplicada nos meses de outubro e novembro de 2019, além dos índices de aprovação, compilados pelo Censo Escolar.
Ao fazermos um recorte apenas da rede estadual, o Espírito Santo aparece em segundo lugar, com nota 4,6, alçando ainda a maior média do Saeb em matemática (289,14) e em língua portuguesa (286,95). O estado que teve melhor resultado foi Goiás (4,7) e atrás do Espírito Santo ficaram Paraná (4,4) e São Paulo (4,3).
Sobre a rede estadual do Espírito Santo ter o segundo Ideb mais alto do Brasil e as melhores notas de Português e Matemática, o secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, explica que o que fez diferença foi o acompanhamento de perto das escolas que tinham desempenho mais fraco nos últimos exames.
"Pelo contexto de 2019 não é factível atribuir o aumento do Ideb a alguma política coordenada nacionalmente, as respostas estão nos Estados", diz o secretário.
Na rede privada, especificamente, o Estado ficou com média 6,3, a terceira melhor pontuação. À frente estão Minas Gerais e Paraná, empatados com 6,4.
Pelas redes sociais, o governador Renato Casagrande comemorou os índices alcançados pelo Estado.
O objetivo do Ideb é levar o Brasil a atingir a mesma média de conteúdo de alunos de países desenvolvidos (OCDE). Em uma escala de zero a 10, a meta é chegar a 6.
Mas há prazos diferentes para cada etapa. O país deve chegar em 6 até 2021 para os anos iniciais do ensino fundamental ; até 2025 para os anos finais; e até 2028 para o ensino médio.
Em 2019, a meta era 5,7 para os anos iniciais do ensino fundamental, 5,2 para os anos finais e 5 para o ensino médio.
E o Brasil bateu a meta para os primeiros anos de aprendizagem (até o 5ª ano), com média de 5,9. ? No entanto, o país não atingiu o mínimo proposto para a avaliação dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano), que ficou com média de 4,9.
No ensino médio, o Brasil registrou o maior avanço do Ideb, embora o desempenho ainda não tenha sido necessário para superar a meta no indicador. A média do Brasil passou de 3,8, para 4,2. O avanço aconteceu, principalmente, pelo desempenho da rede pública de ensino.
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