Um estudante de mestrado do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), Victor Hugo Körting de Abreu, foi selecionado como finalista na 10ª Competição Internacional de Jogos Educacionais. Ele desenvolveu um jogo em realidade virtual para estimular o raciocínio lógico e matemático. Por meio de cálculos mentais, é possível simular atividades de vida diária, como por exemplo, compras no supermercado.
O evento vai acontecer na Universidade de Lusófona, durante a 16ª Conferência Europeia de Aprendizagem baseada em Jogos Digitais, nesta quinta (06) e sexta-feira (07) em Lisboa, capital de Portugal.
O finalista é paulistano, mas vive no Espírito Santo há 16 anos. Atualmente, mora em Vila Velha, é professor universitário e faz mestrado profissional em Educação em Ciências e Matemática.
Victor contou que desenvolve jogos no Estado desde 2010 e que com essa trajetória já fez vários projetos, como por exemplo, o galpão das paneleiras, trabalhando com o jogo que está concorrendo na competição. O finalista falou que, por conta da pandemia, foram dois anos de desenvolvimento do jogo. Em dezembro do ano passado, ele conseguiu levou o jogo para a sala de aula.
O mestrando se inscreveu na competição ao receber o link da própria orientadora.
“Fiz a inscrição daquele jeito assim: ‘não vai dar em nada isso’. Competição internacional? Cara, eu não tenho esse porte, né? Mas vou fazer porque minha orientadora que pediu, né? Aí fiz a minha inscrição", contou o finalista.
Ele contou que ficou surpreso porque não esperava ser selecionado e se "assustou" com o e-mail de confirmação.
O mestrando contou que o “Super Chef VR”, é resultado do produto educacional para o mestrado profissional. Segundo ele, o mestrado profissional requer que o aluno crie um produto educacional. Dentre as várias opções, pode ser desenvolvido um livro, uma apostila ou até uma aula.
No mês de novembro, o finalista possui a intenção de realizar uma apresentação em formato de palestra. O objetivo é contar sobre a experiência de participar de uma competição global e estimular estudantes e desenvolvedores capixabas a fazer o mesmo.
O jogo desenvolvido é um projeto público e está disponível no site. Para usar, é necessário ter um óculos de realidade virtual (VR, na sigla em inglês) e um computador.
* Gedyson Viana é aluno do 25º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta. Este conteúdo teve a supervisão do editor Murilo Cuzzuol
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