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Ex-aluno que invadiu escola em Vitória vai para hospital psiquiátrico

Ex-aluno que invadiu escola em Vitória vai para hospital psiquiátrico

Decisão ocorreu após audiência de custódia realizada na manhã deste sábado (20),  no Centro de Triagem de Viana. O processo foi colocado em segredo de Justiça

Publicado em 20 de agosto de 2022 às 18:06

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O jovem de 18 anos que invadiu uma escola no bairro Jardim da Penha, em Vitória, passou por uma audiência de custódia na manhã deste sábado (20) e foi encaminhado ao Hospital Estadual de Atenção Clínica. A unidade fica localizada em Cariacica e presta atendimento psiquiátrico.

A informação sobre o encaminhamento ao hospital foi divulgada pela Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), responsável pelas unidades prisionais do Espírito Santo. O jovem, detido após a ocorrência na escola, foi encaminhado para o Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP) e, posteriormente, para a unidade prisional Centro Triagem de Viana.

Na manhã deste sábado (20) ele foi encaminhado para a audiência de custódia. Não se sabe o teor da decisão judicial, uma vez que o processo do jovem está sob segredo, de acordo com o site do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES).

Após a prisão, ele foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil, com impossibilidade de defesa da vítima e contra menor de 14 anos.

JOVEM ESTAVA COM ARMAS BRANCAS

O ex-aluno foi detido depois de invadir uma escola em Jardim da Penha, em Vitória, armado com armas brancas que estavam em uma mochila que foi deixada do lado de fora do colégio, na tarde desta sexta-feira (19). 

MAJOR DETALHA ACIONAMENTO E CHEGADA RÁPIDA AO LOCAL

"A gente imagina que tenha evitado uma tragédia". Essa foi a avaliação do comandante da 12ª Companhia Independente, major Isaac Rubim, que acompanhou a operação responsável por impedir que um jovem de 18 anos usasse o arsenal de flechas, facas e bombas dentro de uma escola em Jardim da Penha, Vitória, na tarde desta sexta-feira (19)

O acionamento rápido e a chegada quase imediata da Polícia Militar ao local contribuíram para que o pior não acontecesse.

Ainda de acordo com o major, existe uma parceria entre moradores do bairro e a Polícia Militar chamado de "policiamento comunitário", favorecendo o trabalho de segurança. A equipe, de acordo com o militar, chegou à escola menos de um minuto após ter sido acionada.

Nota da Redação

A Gazeta não vai publicar detalhes sobre o ataque e sobre o autor seguindo recomendações de especialistas, em atenção ao chamado “efeito contágio”. Para os estudiosos, quando a mídia publica esse tipo de informação, aumenta a possibilidade de imitadores do ato, em busca de visibilidade e notoriedade. Este é geralmente um dos objetivos dos agressores, que passam a ser idolatrados por outros indivíduos propensos à promoção de novos massacres.

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