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Ex-policial é julgado pela morte de empresário no ES; relembre o crime

Ex-policial é julgado pela morte de empresário no ES; relembre o crime

Caso aconteceu em 2006. Carlos Comério foi morto quando ia pagar pelo resgate da mulher, que havia sido sequestrada. Ela foi dada como morta e seu corpo não foi encontrado. Rômulo Augusto Calegari é acusado de cometer os crimes

Publicado em 1 de março de 2023 às 10:42

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
Pessoas aguardam pelo julgamento no fórum
Julgamento é realizado no Fórum de Conceição da Barra, no Norte do Espírito Santo. (Raphael Verly)

O julgamento do ex-policial militar Rômulo Augusto Calegari, acusado de matar o empresário Carlos Antônio Comério, em abril de 2006 (relembre o crime abaixo), começou por volta das 10h da manhã desta quarta-feira (1) com o sorteio do júri no Fórum de Conceição da Barra, no Norte do Espírito Santo. A família e amigos da vítima realizaram um ato em frente à Igreja Católica da cidade e depois caminharam até o fórum, pedindo justiça para o caso. 

De acordo com a apuração da repórter Rosi Bredofw, da TV Gazeta Norte, a família Comério acredita que há provas suficientes para incriminar Calegari. A defesa vai argumentar que o réu não tem envolvimento no crime e que não há testemunha que faça ligação dele com o caso.

O resultado do julgamento deve ser conhecido na noite desta quarta (1) ou na madrugada de quinta-feira (2).

Relembre o caso

Carlos Antônio Comério foi assassinado quando ia pagar o resgate da mulher
Carlos Antônio Comério foi assassinado quando ia pagar o resgate da mulher. (Arquivo/TV Gazeta)

Carlos Antônio foi morto a tiros quando ia pagar pelo resgate da mulher, Carmem Maria Comério, que havia sido sequestrada três dias antes. Ele estava dentro de um carro que foi alvejado por criminosos. A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.

A esposa foi dada como morta no processo, mas até hoje não teve o corpo encontrado. O ex-policial foi condenado pelo sequestro de Maria, porém obteve o direito da liberdade depois de entrar com um recurso na Justiça, e se mantém solto desde então.

Carmem Maria Comério foi sequestrada, dada como morta e o seu corpo nunca foi encontrado
Carmem Maria Comério foi sequestrada, dada como morta e o seu corpo nunca foi encontrado. (Arquivo/TV Gazeta)

O homicídio do empresário teve o julgamento adiado pela última vez em junho do ano passado. O juiz passou mal no dia e não chegou para o trabalho. O júri foi remarcado para agosto, mas não ocorreu na época.

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