Um exame de DNA vai confirmar se o tio acusado de abusar sexualmente da criança de 10 anos é o pai do bebê que ela esperava. A menina passou por um procedimento de interrupção da gestação, nesta segunda-feira (17), e a análise será feita no material expelido no processo. Além disso, a vítima e o acusado também terão material coletado.
A polícia de Pernambuco, estado em que a menina foi submetida ao processo de interrupção da gestação, coletou as amostras genéticas do feto e da criança para fazer o exame do DNA. A informação foi confirmada pela gestora da Polícia Técnico-Científica de Pernambuco em entrevista ao telejornal ES1, da TV Gazeta.
Aqui em Pernambuco nós fizemos duas coletas diferenciadas. Um das coletas foi feita no feto. A gente coleta diversas amostras para traçar o perfil genético. E a gente coleta também amostra biológica da vítima, no caso a criança de 10 anos. Coletamos saliva de forma indolor. Essa coleta foi autorizada pelo responsável legal. Essas duas amostras vão seguir para o Instituto de Genética Forense. A prova material é muito importante para atestar a materialidade do crime", afirmou a gestora.
Em entrevista coletiva, nesta terça-feira (17), o delegado-geral da Polícia Civil do Espírito Santo, José Darcy Arruda, confirmou que o acusado terá o material genético coletado e informou que o resultado deve sair em até 30 dias.
Antes de ser detido, em um vídeo feito pelo suspeito, o mesmo pediu que fossem feitos exames de DNA e coletado material de parentes da criança. "Essa possibilidade será analisada e checada pela Polícia de São Mateus, mas as investigações apontam que os abusos eram praticados por ele. Ele disse que os atos eram consentidos, mas não há consentimento com crianças de 10 anos. Ele falou que tinha relações com a menina desde 2019", disse o delegado Ícaro Ruginski.
Nesta segunda-feira (17), uma reportagem do o Jornal do Commercio, de Recife, afirmou que um laboratório de análises clínicas também se prontificou a fazer os exames genéticos do material coletado do aborto.
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