Uma explosão seguida de incêndio atingiu um depósito do 38° Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro, que fica na Prainha, em Vila Velha, na tarde desta segunda-feira (21). A Gazeta apurou que grande parte do material guardado era munição antiga, fruto de apreensões feitas pela polícia no Estado (balas de pistola .40, .32, .380 e de revólver 38, principalmente). Foi justamente isso que explodiu.
As causas do incidente ainda serão investigadas, mas, em princípio, gases que por algum motivo escaparam dos equipamentos entraram em combustão e causaram a explosão do local, que é de acesso muito restrito. Ninguém ficou ferido, os danos foram materiais. O paiol, de 25 metros quadrados e cinco metros de altura, ficou completamente destruído. As munições que não foram danificadas serão enviadas para os outros depósitos do Exército na Prainha.
Essas munições apreendidas costumam passar meses e até anos sob a custódia do Exército, afinal, elas só podem ser destruídas depois que o processo envolvendo o material confiscado pela polícia esteja transitado em julgado, ou seja, não caiba mais recursos judiciais. Embora os protocolos de segurança sejam seguidos, o envelhecimento da munição contribui para esse tipo de acidente.
O Corpo de Bombeiros afirmou que foi acionado por volta de 13h25 para atender a ocorrência. Em nota, a corporação afirma que, segundo relatou o solicitante, o paiol de munição do Batalhão explodiu, causando um incêndio. As equipes foram enviadas ao local e fizeram o combate e controle das chamas, que se restringiu apenas à área do paiol.
Às 17h, equipes do Corpo de Bombeiros ainda efetuavam o trabalho de rescaldo na área, com intuito de verificar possíveis focos existentes.
Segundo os Bombeiros, não houve relato de vítimas e as causas do incêndio ainda não são conhecidas. Até o momento, não há previsão de realização de perícia, por parte dos bombeiros.
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