Passados 45 dias da explosão do Jeep Compass que vitimou o empresário Ricardo Portugal, de 38 anos, a perícia da Polícia Civil ainda busca entender o que levou o carro a explodir enquanto trafegava na Avenida Adalberto Simão Nader, em Vitória. Devido à complexidade das análises laboratoriais, o prazo para a conclusão da perícia foi prorrogado e a Polícia Federal entrou no caso para ajudar nas investigações.
Segundo a assessoria da Polícia Civil, o Departamento de Criminalística, por meio da Seção de Acidentes, Incêndios e Explosões, realizou a análise pericial do veículo, que ainda se encontra sob custódia da PC, e coletou material que foi encaminhado para o Departamento de Laboratório Forense.
"A análise deste material ainda está em andamento no Laboratório de Química Forense, que trabalha em parceria com a perícia da Polícia Federal para identificar se há vestígios de materiais que possam ter causado a explosão e incêndio do veículo", diz a nota enviada à reportagem de A Gazeta.
Devido ao detalhamento necessário para que as causas sejam identificadas, o prazo para que se chegue à conclusão sobre o que causou a explosão do Jeep Compass foi estendido para a primeira quinzena de janeiro do próximo ano.
A Jeep, por meio da assessoria de imprensa da Fiat Chrysler Automóveis, informou também em nota que a "aguarda o laudo da perícia para poder analisar a ocorrência".
Por volta das 12h30 do dia 30 de outubro, o empresário Ricardo Portugal trafegava pelo trecho da Avenida Adalberto Simão Nader, na altura do acesso para o novo Aeroporto de Vitória, quando o SUV explodiu. O motorista ficou preso ao cinto e não conseguiu sair a tempo antes das chamas consumirem todo o veículo. Câmeras de comércios próximos registraram o momento da explosão.
A suspeita inicial de que o veículo fosse movido a gás foi prontamente descartada pelos Bombeiros ainda nos trabalhos de contenção das chamas e rescaldo no local.
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