Não é todo dia que é possível encontrar uma família de capivaras andando pelas ruas, mas um morador de Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, foi surpreendido por um grupo da espécie de mamíferos na calçada da tradicional Avenida Beira-Rio enquanto fazia uma caminhada no Centro do município. A cena, registrado em vídeo, foi flagrada por volta de 5h20 desta quinta-feira (29) (veja as imagens acima).
A cena foi registrada pelo auditor fiscal Adênis Melquíades da Silva, de 61 anos. Ele contou para A Gazeta que havia poucas pessoas no local e destacou que foi possível se aproximar dos bichinhos para fazer o vídeo. Nas imagens é possível ver seis capivaras – três delas, filhotes. "Caminho de segunda a sexta-feira e nunca havia visto capivaras na avenida antes", disse.
Apesar da surpresa do morador ao se deparar com as seis capivaras no calçadão da Avenida Beira-Rio, que margeia o Rio Doce na cidade, a Prefeitura de Colatina informou que é comum o aparecimento desses bichinhos na região.
Uma das vítimas da febre maculosa neste ano, Dionatas Rodrigues da Costa, de 32 anos, morador da zona rural de Barra de São Francisco, teria frequentado um local onde havia a presença de capivaras, segundo a Prefeitura de Colatina. No entanto, a administração municipal destacou que a espécie de mamífero não causa a doença, é somente um dos animais hospedeiros do carrapato-estrela – que, com uma picada, transmite a febre maculosa.
Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Colatina ressaltou que nenhum caso na cidade está relacionado com capivaras. A primeira morte pela doença em 2023, no Espírito Santo, foi registrada no município.
"É importante esclarecer que não há nenhum caso de febre maculosa relacionado com as capivaras em Colatina. A população pode ficar tranquila. O animal não transmite febre maculosa, a doença é transmitida pela picada do carrapato-estrela. O caso de febre maculosa registrado neste ano na cidade foi investigado pela Secretaria de Saúde e não teve relação com o animal. As capivaras são animais silvestres e comuns às margens do Rio Doce, e a caça é proibida".
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