A realidade da família Mancini, formada pelo pai Cláudio que está desempregado, a esposa Mônica e as cinco filhas, comoveu os capixabas. Eles moram em Cariacica e têm dificuldade para comprar o básico, mas nos últimos dias viram a situação mudar por meio da solidariedade.
A história da família foi mostrada em uma reportagem da TV Gazeta no final do mês de agosto, sobre um problema que atinge mais de 150 mil capixabas: viver com menos de R$ 143 por mês. São pessoas que vivem em situação de extrema pobreza.
Cláudio é pintor e pedreiro, mas ficou desempregado há sete anos para cuidar das filhas e da esposa, que é dona de casa e estava em uma gravidez de risco. O tempo passou e ele não conseguiu se recolocar no mercado. Antes da reportagem, ele não tinha dinheiro nem mesmo para pagar passagem e ir em busca de novas oportunidades de trabalho.
Com a dura realidade foi preciso fazer adaptações para a sobrevivência da família. A casa humilde tem sérios problemas de infiltração e a comida era escassa. No dia da reportagem havia apenas arroz e abobrinha, fruto de doações.
Após a situação da família Mancini ser mostrada, dezenas de pessoas se comoveram e entraram em contato querendo ajudar. Chegaram mantimentos, roupas, brinquedos, camas (uma das filhas dormia em um colchonete fino no chão), um tanque, fogão e até uma geladeira nova. A geladeira já está cheia, temos macarrão, frango, achocolatado, pão, como não tínhamos há muito tempo, destaca Mônica.
Há tanto tempo vivendo no limite, Cláudio diz que essa onda de solidariedade o encheu de esperança. Com o telefone que não para de tocar percebo o quanto as pessoas são boas e estão dispostas a ajudar quando o outro precisa. Aos poucos vamos nos estruturando, destacou.
Algumas propostas de emprego também começaram a aparecer, por isso o pedreiro afirma que está mais confiante. Ele sonha com melhorias na casa e em um futuro melhor para as filhas. Eu creio que tudo nessa vida tem um propósito. Não perco a fé, sei que a mão de Deus está olhando sobre as nossas vidas, disse.
Quem ainda quiser ajudar, ou oferecer um emprego para Cláudio, pode entrar em contato com a família pelo telefone (27) 99904-0337.
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