Uma família capixaba que está de mudança da cidade de Canaã dos Carajás, no Pará, na região Norte do Brasil, para Vitória, no Espírito Santo, vive dias de aflição sem saber o paradeiro da cadelinha Arya, que está desaparecida desde o último sábado (23). A cachorrinha da raça American Bully é a companheira inseparável de Bernardo, de 4 anos, um dos filhos do casal José Calmon e Bianca Santana. Além do caçula, eles também são pais de José Augusto, de 13 anos.
Na última sexta-feira (22), a família, que morava no município paraense há pouco mais de dois anos, contratou um serviço de transporte de animais para enviar a mascotinha de volta ao Espírito Santo - José Calmon trabalha como técnico de instrumentação industrial e conseguiu um emprego novamente em solo capixaba. Com receio em despachar a cachorra em um voo, eles optaram por um "taxidog" para fazer o percurso. Tudo ia bem, mas no dia seguinte a cachorrinha se perdeu em uma parada, como narrado pela maquiadora de 35 anos.
"Nós vimos alguns casos recentes de cachorros que morreram em aviões e ficamos com medo de acontecer com a nossa, pois a Arya é muito querida aqui em casa. Meu filho mais novo dorme, brinca e faz tudo com ela. Então procuramos este transporte, que a levaria até Belo Horizonte, onde meu sogro a pegaria de carro e traria para Vitória. Só que, no sábado, em Chapada da Natividade, no Tocantins, o carro parou em um restaurante à beira de estrada para a hidratação dela e dos outros animais e a Arya acabou se soltando da coleira", contou Bianca.
O incidente, segundo a maquiadora, foi relatado pela empresa contratada por volta das 16h30. Imediatamente, um dos responsáveis iniciou as buscas pela cadelinha, que correu em direção a um matagal. No domingo (24), José deixou a mudança que agilizava para trás, arrumou rapidamente as malas e entrou em um ônibus em direção à Chapada da Natividade.
"O rapaz nos contou que ela se soltou da coleira quando bebia água e fugiu, algo assim. Ela é dócil e calminha, mas acreditamos que tenha se assustado com alguma coisa. Estamos preocupados porque ela não tem hábito de rua, a região é de muita mata fechada. Meu marido está lá, mas tem que retornar porque estamos agilizando nossa mudança para o ES. Ele foi sozinho atrás dela e não parou desde que chegou", disse Bianca. O técnico em instrumentação levou até um microfone e uma caixa de som para chamar a cadelinha pelo nome.
Ainda segundo a maquiadora, a empresa que fazia o transporte manteve um funcionário na cidade auxiliando nas buscas e o carro seguiu viagem com os demais cães. O que chateia ela e a família é a ausência de ajuda para encontrar a cadelinha de estimação da família.
"O que mais nos incomoda é que procuramos pela polícia, bombeiros de lá e outros órgãos e ninguém nos ajudou. Meu filho não para de chorar desde que soube e pergunta por ela a todo momento. A gente está divulgando para ver se conseguimos ajuda. Como ela é muito mansinha, acreditamos que alguém possa ter encontrado ela e está cuidando da Arya. Estamos aflitos aqui, ainda mais com a proximidade da nossa ida ao ES", conta.
Na tentativa de encontrá-la, a família oferece até recompensa. Quem souber ou puder ajudar, pode entrar em contato pelos números (27) 99817-3098 (Bianca) e (94) 9254-2401 (José).
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