A família do marítimo Eric Barcelos Rangel, 56 anos, que desapareceu após o naufrágio de um rebocador, em Guarapari, no último domingo (1º), começou a realizar as buscas particulares pelo chefe de máquinas por conta própria. A iniciativa de tentar localizar o chefe de máquinas teve início por volta das 8 horas da manhã deste sábado (7).
De acordo com os familiares, a busca será feita de forma terrestre, pela orla do litoral Sul do Espírito Santo. A família tem esperança de encontrar o Eric com vida.
"Vamos tentar conversar com pescadores da região para conseguirmos algumas informações sobre possível avistamento de qualquer vestígio da embarcação e/ou do Eric", contou a esposa de marítimo, Rosângela Barcelos Rangel.
A jornada, que está sendo realizada por ela, a filha, um amigo e dois cunhados de Eric, começou pelos municípios de Guarapari e Anchieta. Ao longo do dia eles devem percorrer o restante do Litoral Norte do Estado.
A Capitania dos Portos também segue realizando buscas pelo desaparecido, mas ainda sem pistas fortes de onde o trabalhador possa estar.
Eric estava com outros dois tripulantes no rebocador, que seguia de Vitória para o Porto de Açu, em São João da Barra, no Norte do Rio de Janeiro. Os colegas dele foram resgatados na tarde de segunda-feira (2), após passarem várias horas em alto-mar, mas Eric não foi mais visto. O resgate, segundo a família do chefe de máquinas, foi acionado por tripulantes de um navio que viram o rebocador.
Os tripulantes foram resgatados pela lancha Falésia, da praticagem, e trazidos ao cais da Capitania dos Portos. Foram prestados os primeiros atendimentos médicos em ambulância do SAMU, sendo em seguida encaminhados ao hospital. Eles informaram que a embarcação naufragou nas proximidades da Ilha Escalvada, em Guaparari. O rebocador teria colidido com uma pedra antes de afundar. A Marinha do Brasil abriu um inquérito para investigar o acidente com o rebocador.
Quem tiver informações pode entrar em contato com a Marinha pelos telefones 185 (número para emergências marítimas e pedidos de auxílio) e (27) 2124-6526 (diretamente com a CPES para outros assuntos, inclusive denúncias). Também estão disponíveis o e-mail [email protected] e o aplicativo "Praia Segura", que pode ser baixado gratuitamente em aparelhos celulares Android e iOS.
(Com informações de Caique Verli/A Gazeta)
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