O Espírito Santo registrou, em 2022 e 2023 – até o momento – 34 casos e 11 mortes por febre maculosa. Desse total de casos, nove são deste ano – e ainda não foram registrados óbitos neste semestre. Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa). A doença tem preocupado mais os brasileiros nos últimos após casos de mortes de pessoas que se contaminaram em um evento ocorrido em uma fazenda em Campinas, São Paulo, no último dia 27.
Conforme os dados da Sesa, os casos confirmados deste ano foram nos municípios de Afonso Cláudio (1), Barra de São Francisco (2), Colatina (1), Mimoso do Sul (2), Nova Venécia (1), Laranja da Terra (1) e Domingos Martins (1).
De acordo com a Sesa, entre os anos de 2012 e 2022, foram registrados 38 óbitos por febre maculosa no Espírito Santo. O período de maior ocorrência de casos é entre os meses de agosto a outubro, devido ao aparecimento da fase de ninfa do carrapato.
Nos humanos, a febre maculosa brasileira (FMB) é adquirida pela picada do carrapato estrela infectado infectado pela bactéria do gênero Rickettsia. Os sintomas geralmente envolvem febre alta, cefaleia, dor muscular intensa; mal-estar generalizado; náuseas; vômitos e dor abdominal.
Em 2022, durante todo ano, foram 25 casos confirmados no Espírito Santo, com 11 óbitos e 14 casos curados. Só no sul do estado, foram três óbitos pela doença em Itapemirim e uma morte em Mimoso do Sul no ano passado.
No ano passado, o Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen/ES) passou a realizar exames de PCR para a febre maculosa, o que, de acordo com a Sesa, está garantindo maior agilidade no diagnóstico dos casos suspeitos.
Dados do Ministério da Saúde desta terça-feira (13) indicam 53 casos de febre maculosa este ano. A região com mais casos é a sudeste, com 30 registros, sendo nove no Espírito Santo.
No Espírito Santo, a Secretaria de Estado da Saúde informou que, entre as ações de combate à doença, está a emissão de nota técnica com orientações para conduta clínica dos casos e alerta aos profissionais da Saúde para suspeição da doença e capacitações aos profissionais médicos, enfermeiros e agentes de saúde
A Sesa ressaltou que faz visitas aos locais para acompanhamento in loco; além do trabalho de educação de saúde orientado pela Sesa e promovido pelos municípios. De acordo com a Sesa, há novas capacitações programadas a fim de atualizar os processos e alcançar novos profissionais.
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