O município de Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, confirmou a primeira morte por febre maculosa. Carlos de Souza Melo, de 66 anos, morreu em decorrência de complicações da doença transmitida por carrapatos. O último óbito confirmado ocorreu na última segunda-feira (10), e o diagnóstico foi divulgado nesta sexta-feira (14) pela Secretaria de Saúde de Colatina.
O município, por nota, confirmou o caso e informou que já realizou a notificação imediata à Regional de Saúde do Estado para iniciar os trabalhos de investigação e rastreamento epidemiológico junto à equipe de Vigilância Ambiental do município.
Segundo o boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) atualizado nesta sexta-feira (14), neste ano, até o momento, foram registrados dez casos, sendo seis mortes e quatro curas, por febre maculosa no Espírito Santo. Veja os casos por município neste ano:
Curas:
Óbitos:
A febre maculosa é a doença causada por uma bactéria do gênero Rickettsia transmitida pelo carrapato-estrela e que pode gerar uma série de sintomas como febre, manchas avermelhadas pelo corpo, dores de cabeça e pelo corpo. Os casos podem evoluir para morte.
"A Secretaria da Saúde informa que casos de febre maculosa, conforme série histórica da doença no Estado, são registrados em praticamente todas as regiões do Estado, sendo a maioria dos casos seguindo a sazonalidade do carrapato Amblyomma sculptum (carrapato estrela), entre os meses de junho a novembro. A Sesa ressalta que havendo suspeição da doença, a notificação é realizada pela vigilância municipal ou pelo serviço de saúde que atende esse paciente, e envia a amostra de material para análise no Lacen/ES para a confirmação."
Em 2022, até a semana epidemiológica (SE) 41, somam 10 casos de febre maculosa, sendo 06 óbitos e 04 curas. Em 2021, durante todo o ano, foram 7 casos confirmados, sendo 04 óbitos e 03 curas. Abaixo detalhamento por municípios.
A Secretaria ressalta ainda que, junto às superintendências regionais de saúde tem trabalhado no apoio aos municípios capixabas em ações de vigilância. Entre as ações, destaque à solicitação de medidas de orientações e cuidados à população, como ações educativas para se evitar frequentar espaços onde há suspeitas da presença de animais que possam ter carrapatos que transmitem a doença. Além disso, a Sesa emitiu uma nota de alerta aos profissionais da saúde, sobre sintomas, tratamento da febre maculosa e tem realizado capacitações para o fortalecimento da assistência, assim como investigação da doença."
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