Os indicadores da pandemia da Covid-19 no Espírito Santo apontam para uma melhoria no cenário até o final do ano, sobretudo com a ampliação da cobertura vacinal da população. Assim, as tradicionais festas devem ser liberadas, com características similares ao período anterior à crise sanitária.
Embora ainda não estejam definidas as regras sobre o que estará ou não liberado para as comemorações do período, o secretário estadual da Saúde, Nésio Fernandes, avalia que o Espírito Santo tem condições de avançar nas medidas que já foram adotadas até o momento.
"Decidimos pelo critério de cobertura vacinal como condição para reconhecer um ambiente seguro", disse o secretário, após coletiva de imprensa nesta terça-feira (26) para atualizar os dados sobre a pandemia.
Ainda em novembro, ele acredita que muitas microrregiões vão passar para o risco "muito baixo", classificação na cor azul, que acaba, por exemplo, com restrições para a realização de eventos, mas mantém a exigência de comprovação de vacinação e uso de máscaras em ambientes fechados.
O mapa de risco de transmissão da Covid-19 no Espírito Santo passará a contar com a possibilidade de classificação de "risco muito baixo" a partir do próximo dia 8 e a nova categoria não será aplicada por município, mas por microrregião. Para alcançar esse patamar, será necessário:
Com a ampliação da cobertura vacinal, a incidência de casos graves de Covid-19 diminui. Nésio Fernandes explicou que o controle da pandemia é medido pela redução de internações e óbitos provocados pela doença, mas ele lembrou que, na geração de vacinas hoje disponíveis, nenhuma é capaz de impedir a circulação do Sars-Cov-2 (coronavírus). Dessa maneira, reforça o secretário, será o comportamento das famílias nas festas de final de ano que vai determinar maior ou menor risco de infecção.
Questionado sobre se serão comemorações "sem máscara", Nésio Fernandes disse que em algumas situações continuarão sendo exigidas. Para o momento atual, inclusive, ele reforçou que não é hora de dispensar o uso da proteção.
"Haverá um momento adequado e seguro, no entanto, não será agora e não será em novembro, dadas as características do período. Ainda precisamos avançar na vacinação."
A expectativa de Nésio Fernandes é que até o final de novembro o Espírito Santo possa alcançar os indicadores necessários da dose de reforço e da D2 da população adulta, bem como a primeira aplicação entre os adolescentes. "Será um grande desafio."
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