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Filhote de baleia encalha em praia no ES e biólogos conseguem devolvê-lo ao mar

Filhote de baleia encalha em praia no ES e biólogos conseguem devolvê-lo ao mar

O animal encalhou em uma região com pedras e estava com muitos ferimentos pelo corpo; resgate foi considerado complexo e durou cerca de 6 horas

Publicado em 18 de setembro de 2023 às 09:27

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Um filhote recém-nascido de baleia-jubarte encalhou na Praia de Manguinhos, na Serra, na manhã de domingo (17) e gerou um mutirão de biólogos para conseguir salvar o animal e levá-lo de volta para o mar. Todo o resgate durou aproximadamente seis horas.

O filhote já tinha encalhado na tarde de sábado (16) em uma praia próxima, também na Serra, e conseguiu ser levado de volta para o mar com a ajuda de banhistas que estavam no local. No primeiro encalhe, o filhote estava até com o cordão umbilical preso no corpo.

Mas, na manhã de domingo, o mesmo filhote apareceu novamente e encalhou em uma região de pedras. Dessa vez, o animal apareceu com vários machucados o resgate foi mais complexo.

Ajudaram no resgate equipes do Instituto Orca, da Prefeitura da Serra, Instituto Baleia Jubarte, Amigos da Jubarte e Ambipar Environmental Response, atual responsável pela execução do projeto realizado pela Petrobras de Monitoramento de Praias da Bacia de Campos e do Espírito Santo (PMP-BC/ES). Além disso, outras pessoas que estavam na praia também ajudaram a cercar o local.

Um filhote recém-nascido de baleia-jubarte encalhou na Praia de Manguinhos, na Serra, Grande Vitória, na manhã de domingo (17)
Um filhote recém-nascido de baleia-jubarte encalhou na Praia de Manguinhos, na Serra, Grande Vitória, na manhã de domingo (17) . (Divulgação/Amigos da Jubarte)

Operação complexa

Foram aproximadamente seis horas até as equipes conseguirem levar o filhote de volta para o mar. Durante todo o tempo em que tentavam tirar o animal da areia, veterinários colocavam toalhas molhadas, protegiam o filhote com guarda-sóis e tiveram que dar um medicamento para dor, já que ele também apresentava vários ferimentos.

Enquanto as equipes trabalhavam para levar o animal de volta para o mar, os biólogos puderam ver de longe o que deveria ser a mãe do filhote nadando por perto, batendo a nadadeira da água, parecendo acompanhar ansiosa a volta de seu bebê.

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Em todo o tempo que o filhote estava sendo tratado pela equipe, a mãe estava no fundo. Por várias vezes nós vimos a mãe batendo a nadadeira no fundo e depois conseguimos ver ela se aproximando do filhote depois que ele foi solto

João Marcelo Ramos
Diretor de projetos do Instituto Orca
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João acredita que o filhote tem no máximo uma semana de vida e é um macho. Agora as equipes torcem para que, com a ajuda da mãe, o filhote não encalhe novamente.

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A chance dele ainda é muito pequena, porém já tem um pouco mais de chance por estar junto a mãe, tendo a proteção dela. A batalha dele não vai ser fácil, ele ficou bem debilitado, embora tenha sido tratado por veterinários e medicado. Esperamos que ele consiga realmente sobreviver

João Marcelo Ramos
Diretor de projetos do Instituto Orca
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*Com informações de Viviane Lopes, do  g1ES

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