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Fotojornalismo: amanhecer surpreendente chama a atenção no ES

Fotojornalismo: amanhecer surpreendente chama a atenção no ES

Imagens foram registradas pelo fotógrafo Ricardo Medeiros, de A Gazeta, na manhã desta quinta-feira (27), na Serra, Grande Vitória

Publicado em 27 de janeiro de 2022 às 06:54

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verão no Espírito Santo costuma ser marcado por sol, calor, balneários movimentados e por cenas surpreendentes criadas pela natureza. Nesta quinta-feira (27), o céu alaranjado chamou a atenção de quem já estava de pé nas primeiras horas da manhã. As imagens registradas pelo fotógrafo Ricardo Medeiros, de A Gazeta, mostram como estava o amanhecer na Serra, Grande Vitória. Confira na galeria abaixo.

Amanhecer de quinta-feira (27) na Serra, Grande Vitória(Ricardo Medeiros)

POLUIÇÃO E  ESPALHAMENTO DE MIE

Segundo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), o tom avermelhado, próximo ao violeta, ocorrido em alguns municípios, é conhecido como Espalhamento de Mie, que acontece geralmente durante o nascer ou pôr do sol, na camada baixa da atmosfera. Em função das várias partículas suspensas na atmosfera, a poluição pode ter contribuído para o fenômeno desta quinta-feira (27), de acordo com o Instituto. 

"O Espalhamento de Mie ocorre através do espalhamento da luz solar proveniente de partículas suspensas no ar, na faixa de comprimento entre o vermelho e o laranja", informou o Incaper.

O Instituto explicou que, de acordo com relatos históricos, em 1908, o físico alemão Gustav Mie (por essa razão, o batismo deste fenômeno) desenvolveu um conjunto de equações para descrever a interação de ondas eletromagnéticas com uma partícula metálica esférica. A teoria tem sido desde então um marco para os pesquisadores que procuram quantificar como os sistemas plasmônicos em nanoescala espalham a radiação.

Céu alaranjado na Grande Vitória nesta quinta-feira (27)
Céu alaranjado na Grande Vitória nesta quinta-feira (27). (Giovana Destri)

"A teoria do Espalhamento Mie é usada extensivamente, sempre que tratamos com nanopartículas e suas propriedades ópticas. Entretanto, deve-se levar em consideração se houve algum tipo de tratamento da imagem tirada, que pode realçar o tom das cores apresentadas nessa imagem", ressaltou o órgão.

RELAÇÃO COM VULCÃO É POUCO PROVÁVEL

Ainda segundo o Incaper, é importante evidenciar que, em razão da grande distância do local onde ocorreu a erupção do vulcão submarino Hunga-Tonga-Hunga-Ha'apai, em Tonga, a concentração das cinzas sobre o território capixaba é relativamente pequena para causar esse efeito. Por esse motivo, é pouco provável essa relação, conforme publicado em relatos feitos pela internet.

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