Um dia após o estrondo que ocorreu na ArcelorMittal, no complexo de Tubarão, na Serra, imagens de parte da área atingida começaram a circular nas redes sociais associadas a informações falsas de pessoas feridas e até mortas. A Gazeta procurou a multinacional para comentar sobre as imagens, que mostram ferros retorcidos e algumas estruturas danificadas. A empresa esclareceu que — apesar do grande susto para moradores da Grande Vitória — não houve vítimas nem danos ambientais, e criticou algumas publicações nas redes sociais às quais chamou de "alarmistas".
"O blackout (queda de energia) ocorrido no domingo foi causado pela queda de um cabo para-raio sobre a rede de alta tensão. Após a interrupção no fornecimento de energia, apurações iniciais apontam que um problema mecânico no filtro do blower (soprador de ar dos altos-fornos) resultou em um deslocamento abrupto de ar causando o estrondo (barulho intenso). É importante esclarecer que não houve incêndio na área, tampouco vítimas ou desvios ambientais. Os equipamentos de controle funcionaram corretamente para este tipo de ocasião", afirmou a ArcelorMittal.
O estrondo foi acompanhado de uma fumaça densa, que foi registrada a quilômetros de distância por diversos leitores. Gravações também mostram chamas, mas, sobre elas, a multinacional explica que não houve incêndio, e que o fogo visto em imagens faz parte de um dispositivo de segurança projetado justamente para a queima controlada de gases em caso de falha no sistema. Veja vídeo abaixo:
Os equipamentos de controle funcionaram corretamente para este tipo de ocasião. A empresa lamenta a disseminação de informações alarmistas e imagens que não refletem a realidade do ocorrido, incluindo mensagens infundadas sobre feridos ou mortos, que não procedem. A imagem de um carro de bombeiros, veiculada em algumas reportagens, retrata a atuação de equipes internas da própria ArcelorMittal, treinadas para garantir a segurança das operações. Sobre as imagens que mostram chamas, esclarece que estas se referem à abertura dos bleeders, um dispositivo de segurança projetado para a queima controlada de gases em caso de falha no sistema. O equipamento funcionou exatamente como previsto, seguindo os protocolos de segurança adotados pela empresa.
A empresa informou que após o ocorrido acionou todas as autoridades competentes, inclusive o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema). "O evento foi pontual e já está completamente controlado. As operações estão retornando ao normal e com segurança", finalizou.
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