Com o preço da gasolina nas alturas, os motoristas buscam locais com valores mais acessíveis para não pesar ainda mais no bolso. Contudo, o barato pode sair caro, segundo alerta Ricardo Barbosa, comentarista do quadro Pit Stop CBN, da CBN Vitória. Em entrevista à jornalista Fernanda Queiroz, ele afirma que a tem muita gasolina "batizada", podendo existir até mesmo em postos do Espírito Santo, e cita os riscos que o seu veículo pode correr caso seja abastecido com o produto adulterado.
O principal problema, segundo o especialista, é o aumento do consumo. O motorista vai perceber que o carro vai gastar um pouco mais de combustível por quilômetro rodado. Isso pode estar relacionado ao combustível que está fora da especificação técnica. Com isso, o motorista irá mais vezes ao posto de combustíveis.
O motor pode apresentar um ruído diferente e o dono do carro vai sentir que o funcionamento não está igual a antes. Isso pode estar ligado à gasolina de má qualidade.
Ligado ao barulho diferente, tem a falha do motor. Esse é mais fácil de perceber que o carro começa a engasgar, falhar, ratear e não desenvolver como era de costume. Isso pode ser percebido assim que o motorista sai do posto. Com alguns quilômetros rodados, é possível ver a mudança porque o carro já vai funcionar de forma diferente.
Esse item também é muito fácil de detectar porque na aceleração o carro não vai desenvolver. O condutor vai ter que acelerar mais, pisar mais forte no acelerador para que o carro desenvolva na velocidade necessária. Se precisar subir uma pequena ladeira, dá para perceber que o carro não desenvolve. Isso pode ser percebido rapidamente.
O carro vai começar a soltar uma quantidade de fumaça maior e, normalmente, uma fumaça escura. Isso mostra que a queima no sistema de combustão não está equilibrada. Isso pode ser também por conta do combustível adulterado.
Quando o carro começa a falhar muito, acende uma luz no painel. A luz de anomalia vai quer mostrar que tem alguma coisa de errado. O sistema vai procurar através de seus módulos e sensores, procurar fazer um ajuste ao combustível. Mas, como ele não está preparado com aquela adulteração, o motor não consegue ajustar e acende a luz para alertar.
O motorista que identificar que o veículo pode estar com gasolina adulterada deve procurar uma oficina para que seja feito o teste, e o combustível seja retirado. É importante lembrar sempre de pedir a nota na hora do abastecimento para comprovar que o veículo foi abastecido naquele posto.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta