A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) ampliou o grupo que poderá ser submetido a teste no serviço público para os casos suspeitos de Covid-19 no Espírito Santo. Estudantes e trabalhadores da Educação que apresentarem sintomas gripais, assim como usuários e funcionários das instituições Apae e Pestalozzi, deverão procurar uma unidade de saúde para avaliação médica.
Essas categorias se juntam a outras que, desde o início da pandemia, vêm sendo incorporadas ao serem classificadas pela Sesa como aptas ao teste, à medida que a doença avança no Estado. Também podem ser submetidos a exame para diagnóstico da Covid-19 os profissionais da saúde e da segurança, idosos em asilos, trabalhadores e internos das unidades socioeducativas, pessoas com mais de 40 anos, grávidas, lactantes, puérperas (até duas semanas após o parto, incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal), pessoas com comorbidades e a população indígena aldeada.
Conforme a nota técnica número 70/2020, publicada esta semana, as amostras devem ser coletadas nas unidades de saúde das pessoas com os perfis relacionados, desde que apresentem sintomas suspeitos da Covid-19, com ou sem febre.
"A Sesa está ampliando a testagem de Covid-19 e temos um grande objetivo. Quando os casos diminuírem e tivermos um controle maior da doença, precisaremos identificar imediatamente alguém com sintoma da doença, testar a pessoa, descobrir quem são os seus contatos para fazer o isolamento desse grupo e evitar que a doença aumente novamente entre nós", pontua o subsecretário estadual de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, em vídeo divulgado pela secretaria.
A partir de agora, afirma ele, a nova nota técnica amplia a testagem e as pessoas das categorias relacionadas devem procurar o serviço de saúde para avaliar se são um caso que se enquadra na condição de testagem. Para diagnóstico, o PCR (teste padrão ouro) deve ser realizado entre o 4º e o 7º dias a partir do surgimento dos primeiros sintomas.
"No mais, a doença não desapareceu. Então, precisamos continuar afastados, manter o distanciamento, usar a máscara quando sair de casa, fazer higienização com álcool em gel ou lavar as mãos com água e sabão. Previna-se! Você tem a maior responsabilidade pela sua saúde e da sua família. Se não precisar sair de casa, fique lá até que tenhamos segurança em relação a essa doença", conclui Reblin.
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