As medidas de risco extremo para conter o avanço do novo coronavírus, que incluem o lockdown, só poderão ser adotadas quando 91% dos leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do Espírito Santo estiverem ocupados. O Governo do Estado esclareceu o dado que engloba a atual matriz de risco durante a tarde desta segunda-feira (15).
Apenas um dia antes, no domingo (14), a informação passada pelo Executivo Estadual era de que bastava tal índice superar os 90%. Ou seja, atingir 90,01% número inferior ao que, de fato, serve como balizador para determinar a possível implementação de ações mais drásticas nos municípios.
O Governo havia sido procurado por A Gazeta para esclarecer qual era a taxa de ocupação suficiente para que os municípios pudessem atingir a classificação de "risco extremo", porque o mapa divulgado indicava "acima de 90%", mas o governador Renato Casagrande mencionava, frequentemente, os 91% como valor determinante.
Atualmente, o Espírito Santo está com 85,54% das UTIs ocupadas. Isso significa que, se a ocupação desses leitos subir 5,47 pontos percentuais, o conjunto de medidas mais drásticas já poderia começar a valer para determinados municípios. Antes, seria necessário um crescimento menor: de 4,47 pontos percentuais.
Em um primeiro momento, a diferença inferior a um ponto percentual pode parecer pequena, mas é, na verdade, determinante para definir quando e se a circulação de pessoas e a abertura do comércio serão praticamente proibidas. Afinal, esse índice varia e é atualizado diariamente pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa).
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