Na tentativa de garantir que professores recebam o bônus por desempenho referente à 2020, o governo do Espírito Santo encaminhou à Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) um projeto de lei para mudar a referência de cálculo do valor. A proposta é que seja utilizado como base o resultado do desempenho dos professores referentes ao ano de 2019.
A proposta foi descrita pelo governador Renato Casagrande e também por Vitor de Angelo, secretário estadual de educação em pronunciamento on-line na tarde desta sexta-feira (14). Para que o pagamento do bônus aconteça é preciso que seja realizado o Programa de Avaliação da Educação Básica no Espírito Santo (Paebes). No entanto, como essa avaliação não ocorreu no ano passado, o governador entrou com o projeto de lei para alterar o requisito e realizar o pagamento neste ano.
"Vivemos um período extraordinário, tivemos apenas um mês e meio de aula no início de 2020, depois atividades apenas remotas e depois um sistema híbrido, de ensino presencial e remoto, tudo devido à pandemia. Não tivemos a avaliação do Paebes da rede estadual e por isso vamos fazer uma alteração na lei de pagamento do bônus para podermos pagar agora ao professor o bônus de 2020 conforme a última avaliação existente, de 2019", pontuou o governador.
O secretário Vitor de Angelo destacou a importância deste recurso para os profissionais da educação. "Há uma expectativa na unidade escolar, dos professores na sua atividade. No ano passado, houve uma espera sobre o que seria decidido. Um planejamento precisa ser feito durante esse tempo, pois os professores contam com esse valor", pontuou.
Angelo explicou que mesmo os professores que não estavam na rede estadual de ensino em 2019 também terão direito a receber o bônus de acordo com a avaliação do colégio em que trabalham hoje.
Além do benefício do bônus desempenho, o governo já havia liberado verba para disponibilizar computadores para os alunos acompanharem as aulas, e os professores também vão receber um vale para adquirir um computador, para conseguirem trabalhar da melhor forma possível em casa.
"Acho que demonstra o compromisso do governo em manter os programas que já existem, mesmo em circunstâncias adversas, o que estava no nosso planejamento e dos professores", pontuou Casagrande.
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