Em um encontro realizado com líderes religiosos do Espírito Santo na manhã desta terça-feira (16), o governo do Estado sugeriu que as atividades presenciais sejam substituídas por cultos e missas on-line. O objetivo é reduzir as aglomerações no período crítico da pandemia e evitar o contágio da Covid-19.
Na tarde desta terça-feira (16), o governo do Estado anunciou que vai iniciar uma quarentena de 14 dias a partir de quinta-feira (18). A recomendação às igrejas será inserida em uma portaria que contém as regras para a modelo que será adotado nos municípios capixabas até o dia 31 de março.
O diretor-geral da Convenção Batista do estado do Espírito Santo, pastor Diego Bravim, disse que a reunião contou com cerca de 70 representantes de igrejas com atuação no Estado, além do secretário de Estado da Saúde (Sesa), Nésio Fernandes.
A Igreja Batista da qual o pastor Diego Bravim representa envolve 738 instituições religiosas e 83 mil membros no Espírito Santo. Ele informou que a Convenção vai emitir um comunicado sugerindo que as recomendações do governo estadual sejam atendidas pelas entidades.
Dom Dario Campos, arcebispo de Vitória, afirmou que a Igreja Católica quer colaborar com as medidas de enfrentamento à pandemia e segue defendendo a vida. De acordo com comunicado publicado nesta terça-feira, o arcebispo "pediu que durante a Semana Santa, seja possível missas presenciais ainda que tenhamos que reduzir o número de participantes e redobrar os cuidados".
O padre Kelder Brandão, vigário episcopal para a Ação Social, Política e Ecumênica, falou sobre uma proposta enviada ao governador em que sugere não apenas 14, mas 20 dias para funcionamento apenas de serviços essenciais e lembrou o decreto de dom Dario que no ano passado recomendou aos padres que acompanhem o mapa de risco e que sempre que estiver no risco alto (vermelho) missas e outros eventos presenciais devem ser cancelados.
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