Mesmo com a chegada das primeiras vacinas contra a Covid-19, do Instituto Butantan, o governo do Espírito Santo vai continuar negociando com outros laboratórios que tenham aprovação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comprar outros imunizantes e agilizar a campanha de vacinação no Estado. A informação foi repassada pelo governador Renato Casagrande durante entrevista à CNN Brasil na manhã desta segunda-feira (18).
O governador comemorou a decisão do governo federal de comprar e distribuir todas as doses da Coronavac, produzida pelo Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. De acordo com ele, esse foi um passo importante para que todos os brasileiros recebam "um tratamento igualitário". Casagrande, no entanto, pontuou que isso não é um impedimento para que o governo do Espírito Santo mantenha contato com outros laboratórios.
"Isso não impede. Nós vamos continuar em contato com outros laboratórios que tenham aprovação na Anvisa e se a gente puder comprar para agilizar o plano estadual de imunização, nós faremos isso. Se a gente encontrar um fornecedor de vacina aprovada na Anvisa. Estamos felizes por estarmos começando com a coordenação do governo federal, mas se pudermos adiantar a vacinação no Espírito Santo, nós faremos. Até agora, não encontramos um fornecedor", afirmou.
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, afirmou em entrevista à CNN Brasil que vai encaminhar as doses da vacina contra o coronavírus aos municípios do Estado a partir desta terça-feira (19). Se receber o primeiro lote das vacinas até as 15h, o governo vai iniciar a campanha de imunização ainda nesta segunda-feira (18) no Hospital Jayme Santos Neves, na Serra, de acordo com Casagrande.
Segundo o Ministério da Saúde, fazem parte desse primeiro grupo beneficiado no Espírito Santo 42.273 profissionais da área da Saúde, 2.793 indígenas, 2.970 idosos institucionalizados e 210 pessoas com deficiência institucionalizadas.
De acordo com a pasta, a logística de distribuição das vacinas será realizada com aviões e caminhões, compondo estes últimos uma frota de 100 veículos com áreas de carga refrigeradas, que até o final de janeiro aumentarão em mais 50.
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