> >
Grávida que sobreviveu a explosão de lancha em Cabo Frio recebe alta no ES

Grávida que sobreviveu a explosão de lancha em Cabo Frio recebe alta no ES

Letícia Sampaio estava internada no Hospital Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, na Grande Vitória. Ela era mãe de Davi Freire Zerbone, de 4 anos, que não resistiu ao acidente.

Publicado em 6 de julho de 2024 às 11:33

Ícone - Tempo de Leitura 3min de leitura
Viviann Barcelos
[email protected]

A capixaba Letícia Sampaio, de 26 anos, que sobreviveu a explosão de uma lancha em Cabo Frio (RJ), recebeu alta na última sexta-feira (5). Grávida de três meses, ficou internada no Hospital Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, na Grande Vitória, com 35% do corpo queimado. Ela era mãe de Davi Freire Zerbone, de 4 anos, que não sobreviveu, e estava acompanhada também do marido, de 26 anos.

A embarcação levava ainda, para um passeio pela Região dos Lagos, mais dois casais, outras duas crianças e um amigo do grupo. Ao todo, 10 pessoas moradoras do Espírito Santo estavam no veículo.

Letícia Sampaio ficou ferida em explosão de lancha em Cabo Frio
Letícia Sampaio ficou ferida em explosão de lancha em Cabo Frio; filho Davi morreu. (Acervo pessoal)

Estado de saúde das outras vítimas

Também ferida no acidente, Caroline Pimentel, de 28 anos, teve alta na mesma unidade hospitalar no dia 3 de junho.  Ela era casada com o empresário Aleksandro Leão Vieira, de 36 anos, que não resistiu ao acidente. A filha do casal, Ana Lívia Pimentel, de 5 anos, continua internada no Hospital Jayme Santos Neves.

Permanecem hospitalizados Nayara Taislane Andrade, de 22 anos, e o filho dela, Gean Andrade, de um 1 ano e 5 meses. No dia 24 de junho, uma semana após o acidente, a mãe e a criança se reencontram no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Ainda não há previsão de alta para os dois.

Relembre o caso

O acidente foi em 17 de junho, numa segunda-feira, na Ilha do Japonês, por volta das 12h30. O local fica entre os municípios de Cabo Frio e São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Havia 11 pessoas na embarcação – sendo o piloto e os 10 capixabas. Segundo um passageiro, o acidente foi minutos após a lancha abastecer.

No dia 21 de junho, Davi, de 4 anos, morreu em decorrência do acidente. De acordo com o Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama , o menino teve complicações, sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.

No dia 23 de junho, outra morte foi confirmada. Aleksandro Leão Vieira, de 36 anos, que teve 75% do corpo queimado e não resistiu aos ferimentos.

A Marinha do Brasil informou que a Delegacia da Capitania dos Portos em Cabo Frio (DelCFrio) instaurou inquéritos administrativos, cujo prazo de conclusão é de 90 dias, com o propósito de apurar causas, circunstâncias e possíveis responsabilidades do acidente.

Nota da Marinha

A Marinha do Brasil (MB), por intermédio do Comando do 1º Distrito Naval (Com1°DN), informa que a Delegacia da Capitania dos Portos em Cabo Frio (DelCFrio) instaurou Inquéritos Administrativos sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), cujo prazo de conclusão é de 90 dias, com o propósito de apurar causas, circunstâncias e possíveis responsabilidades, sobre os últimos acidentes com as embarcações "A MAR I", "BRADOCK" e "EYE SEA", ocorridos em Cabo Frio - RJ. Os IAFN encontram-se em sua fase de instrução, a qual abrange todos os esforços para a elucidação destes acidentes.

Pontua-se que Ações de Fiscalização do Tráfego Aquaviário (AFTA) são realizadas nas Marinas e Iates Clubes, procedendo uma verificação documental e de equipamentos previstos nas Normas da Autoridade Marítima. Não obstante, as AFTA também são conduzidas no mar, efetuando-se inspeção na documentação do condutor, da embarcação e nos itens de segurança obrigatórios. Em 2024, foram realizadas mais de 5.840 inspeções, 314 notificações, além de 22 apreensões.

 Insta salientar, por oportuno, que a DelCFrio realiza palestras para a Comunidade Marítima, ocasião quando é possível reforçar não somente as principais recomendações e precauções de segurança, previstas nos anexos 4B e 5F da NORMAM-211/DPC, mas também contribuir para a redução de falhas de procedimentos.

Cabe ressaltar que a Marinha incentiva e considera importante a participação da sociedade, que pode ser feita pelos telefones 185 (número para emergências marítimas e fluviais, além de pedidos de auxílio), (21) 2104-6119 e (21) 97515-7895 (diretamente com o Com1ºDN, para outros assuntos, inclusive denúncias).

Com informações do g1 ES

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

Tags:

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais