Voos que sairiam ou chegariam ao Aeroporto de Vitória nesta quarta-feira (4) foram afetados pela greve de funcionários terceirizados do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, que são contra uma medida da Receita Federal que proibiu o uso de celular em áreas restritas. Até as 18h, ao menos 15 voos da Latam, entre chegadas e partidas, foram cancelados no maior terminal aéreo do país. Dois deles tinham relação com o Espírito Santo.
O que mudou no Espírito Santo nesta quarta-feira (4):
Segundo o Aeroporto de Vitória, foram dois voos cancelados na manhã de quarta-feira (4), ambos da Latam. Na terça-feira (3), foram quatro voos cancelados em Vitória, entre pousos e decolagens. Não é possível prever se os próximos voos da Latam saindo de Guarulhos e chegando a Vitória, ou no sentido contrário, também serão cancelados.
No início da tarde desta quarta-feira (4), a Latam informou que parte dos voos programados de/para Guarulhos ainda sofrem cancelamentos ou atrasos como efeito dos protestos.
Procurada pela reportagem de A Gazeta, a companhia informou, em nota, que as pessoas com voos programados no Aeroporto até esta quinta-feira (5) devem consultar o status no site da Latam antes de se locomoverem. Ainda conforme o comunicado, a empresa repudia veementemente o ocorrido e se solidariza com todos os passageiros afetados.
Quem tem voos marcados para a noite desta quarta (4) ou para esta quinta (5) pode remarcar as viagens sem multa e diferença tarifária ou solicitar o reembolso integral, no site latamairlines.com.
Funcionários terceirizados que prestam serviço iniciaram uma greve contra a proibição do uso de celulares em áreas restritas do aeroporto. Trabalhadores da rampa, esteira, limpeza das aeronaves e outras funções essenciais pararam. A Receita Federal proibiu o uso de celular e equipamentos com captação de imagens em áreas restritas do Aeroporto, após duas brasileiras terem sido presas na Alemanha, vítimas de um esquema de troca de bagagens.
A Receita negou que os funcionários não possam falar com os familiares. De acordo com o órgão, eles podem ligar para o público externo pelos telefones fixos do aeroporto. Mas os funcionários dizem que a carga de trabalho e necessidade de grande deslocamento impossibilita o uso do fixo.
A Receita ainda apontou que a proibição só é realizada nas áreas mais sensíveis, como armazéns, pátio e pista. E afirmou que a restrição é necessária para evitar crimes. A GRU Airport, que administra o aeroporto, iniciou uma 'operação de contingência' para normalizar a situação. Mas ainda assim, os voos continuam impactados.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta