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Gripe aviária: 26 aves são sacrificadas no ES para conter disseminação

Gripe aviária: 26 aves são sacrificadas no ES para conter disseminação

Foram eutanasiadas as aves que estiveram em contato com os três animais que tiveram influenza aviária confirmada, de acordo com a Secretaria da Agricultura

Publicado em 17 de maio de 2023 às 21:25

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Atobás na baía de Vitória
Atobá na Baía de Vitória. (Vitor Jubini)

Após a confirmação de três casos de aves silvestres infectadas com a gripe aviária no Espírito Santo — situação inédita no país —, outras 26 aves foram eutanasiadas (sacrificadas) para conter a disseminação do vírus H5N1, que tem rápida contaminação entre os pássaros.

A informação foi confirmada pela Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), que explicou que foram mortas as aves que estiveram em contato com as infectadas, acrescentando que o procedimento é padrão.

"É uma medida de contenção de foco, com objetivo de proteger a saúde das demais aves que estão no meio ambiente e das pessoas que trabalham com essas aves", informou a pasta, que destacou ainda que a medida encontra-se amparada em decretos e leis federais e estaduais, além de instruções normativas do Ministério da Agriculta e Ibama.

Ainda segundo a Seag, tendo em vista que a eventual disseminação do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP - H5N1) pode causar graves impactos, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) "está mapeando as áreas do foco e realizando vistorias nas propriedades, com o objetivo de proceder à vigilância clínica, buscando ativamente animais com sintomas compatíveis com a doença e realizando um trabalho de educação sanitária com os produtores rurais".

As espécies eutanasiadas incluem outros atobás e trinta-réis, um biguá, uma coruja, um bem-te-vi, periquitos-rei e um papagaio-chauá.

Já entre as três aves que tiveram a gripe aviária confirmada, duas são da espécie Thalasseus acuflavidus, conhecida trinta-réis-bando, e foram resgatadas em Marataízes e em Jardim Camburi, em Vitória.

O terceiro é uma ave migratória da espécie Sula leucogaster (atobá-pardo), que estava no Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos de Cariacica (Ipram) desde janeiro e foi infectada pelos dois trinta-réis-bando que lá chegaram. Os três ficaram debilitados e morreram dias depois da infecção.

Além dos casos confirmados em aves, o Espírito Santo também tem um caso suspeito em humano, ainda pendente de confirmação. O paciente está com sintomas gripais leves e está sendo monitorado.

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